Apoio:
Parceiro institucional:
Pessoas caminham ao longo do Caminho Kartavya perto do Portão da Índia envoltos em poluição em Nova Déli em 13 de novembro de 2024 (Money SHARMA / AFP/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 13 de novembro de 2024 às 10h55.
Os habitantes da capital indiana, Nova Délhi, sofriam nesta quarta-feira, 13, com uma nuvem tóxica, após o agravamento da poluição do ar, que superou em mais de 50 vezes o limite máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A temperatura fria e os ventos fracos fazem com que os poluentes fiquem presos no ar.
Na manhã de quarta-feira, os níveis de poluentes "perigosos" em áreas da cidade de 30 milhões de pessoas alcançaram mais de 806 microgramas por metro cúbico, segundo a empresa de monitoramento IQAir.
O resultado supera em mais de 53 vezes o nível máximo diário recomendado pela OMS para as partículas finas, micropartículas que provocam câncer conhecidas como PM2.5, capazes de entrar na corrente sanguínea pelos pulmões.
Nova Délhi enfrenta todos os anos uma névoa tóxica atribuída principalmente às queimadas de resíduos de colheita nas regiões vizinhas para preparar os campos para uma nova plantação, assim como às fábricas e às emissões de veículos.
O jornal New York Times informou recentemente que a fumaça tóxica também emana de uma usina elétrica que incinera montanhas de lixo dos aterros sanitários da cidade.
Cientistas citados pelo jornal afirmaram que os níveis de metais pesados encontrados no local são "alarmantes".
A Suprema Corte da Índia determinou em outubro que o ar limpo é um direito humano fundamental e ordenou aos governos, central e regional, que adotem medidas para melhorar a qualidade do ar.