A 53ª edição do evento, que reúne chefes de Estado, ministros, líderes empresariais e ativistas de 130 países, começou nesta segunda-feira (16) e vai até sexta (20) (WEF/Divulgação)
Apesar do cenário adverso no mundo, com a guerra na Ucrânia, inflação em alta e sinais de desaceleração da economia, o Brasil chega ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, com a missão de mostrar que o país está comprometido com a responsabilidade fiscal e a agenda ambiental e que ambos podem andar juntos.
A 53ª edição do evento, que reúne chefes de Estado, ministros, líderes empresariais e ativistas de 130 países, começou nesta segunda-feira (16) e vai até sexta (20), com painéis e debates sob o tema “Cooperação em um mundo fragmentado”.
Serão mais de 2.700 participantes. O Brasil será representado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que é referência no debate sobre as mudanças climáticas. Além dos eventos oficiais, outros encontros ocorrem entre os convidados.
Este é o primeiro evento presencial, no formato original, desde o início da pandemia de Covid-19. O fundador do Fórum é Klaus Schwab, presidente executivo do WEF (World Economic Forum - sigla em inglês). Os debates pretendem incentivar que as lideranças mundiais trabalhem juntas em soluções para as questões econômicas, de infraestrutura, comércio, investimentos, mas também em assuntos ligados à natureza, clima e sustentabilidade. Os encontros deste ano acontecem sob a ameaça de uma recessão global.
Brasil
Haddad tem como missão mostrar que o governo tem um plano econômico estruturado para retomada do crescimento, está preocupado com a responsabilidade fiscal e tem instituições fortes. O objetivo é atrair investimentos externos ao país.
Já Marina Silva quer provar que o Brasil está alinhado com a pauta ambiental e a agenda verde e quer ser protagonista em debates sobre as mudanças climáticas.
Além dos ministros, outros representantes brasileiros estarão presentes em Davos, entre eles o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Pará, Helder Barbalho (MDB), e Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul.