Economia

Wall Street abre com variação positiva após medidas do BCE

Série de dados econômicos indicou que a economia dos Estados Unidos está melhorando de maneira firme


	Wall Street: às 10h41, o índice Dow Jones subia 0,27%, a 17.124 pontos
 (Getty Images/AFP/File)

Wall Street: às 10h41, o índice Dow Jones subia 0,27%, a 17.124 pontos (Getty Images/AFP/File)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 12h46.

Nova York  - As ações dos Estados Unidos subiam nesta quinta-feira, após o Banco Central Europeu cortar as taxas de juros e anunciar um novo plano de crédito e uma rodada de indicadores econômicos mostrarem que a economia norte-americana está gradualmente melhorando.

Às 12h28 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,33 por cento, para 17.133 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha valorização de 0,39 por cento, para 2.008 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subia 0,48 por cento, para 4.594 pontos.

Tanto o Dow quanto o S&P tocaram máximas históricas durante o pregão após o BCE cortar as taxas de juros a novas mínimas para evitar a deflação e estimular o estagnado crescimento na zona do euro, importante parceiro comercial dos EUA.

O BCE também anunciou que começará a comprar títulos lastreados em ativos para aliviar as condições de crédito na região.

O euro chegou a cair a 1,2994 dólares, abaixo de 1,30 dólar pela primeira vez em 14 meses.

"O mercado gosta do que ouviu", disso o diretor da divisão da NYSE da O'Neil Securities, Ken Polcari. "Neste momento, toda a incerteza sobre (se o BCE) faria alguma coisa saiu da mesa; eles claramente fizeram algo e agora o mercado está disposto a dar uma oportunidade."

O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiu para 302 mil na semana passada, mas ainda em níveis consistentes com o fortalecimento do mercado de trabalho, enquanto companhias norte-americanas contrataram menos funcionários do que o esperado em agosto.

Indicando crescimento econômico sólido no terceiro trimestre, o déficit comercial dos EUA encolheu 0,6 por cento em julho, à mínima em seis meses. Enquanto isso, o crescimento do setor de serviços dos EUA recuperou-se em agosto ao maior nível desde 2005, de acordo com o Instituto de Gestão de Fornecimento.

Atualizado às 12h46

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