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Volatidade dos mercados não afeta concessões, diz Coutinho

"Esses investimentos têm uma curva de rentabilidade de longo prazo, não estão afetados por fatores de curto prazo", disse o presidente do BNDES

No Brasil, Banco Central e Tesouro atuaram para conter a instabilidade. O BC anunciou leilão de venda de dólares e o Tesouro realizou leilões extraordinários de recompra de títulos da dívida pública (David Siqueira/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h46.

Brasília - A alta volatilidade nos mercados financeiros e a aversão ao risco decorrentes da perspectiva de retirada de estímulos monetários na economia dos Estados Unidos não afetarão os investimentos previstos no programa de concessões públicas do governo federal, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho.

"Esses investimentos têm uma curva de rentabilidade de longo prazo, não estão afetados por fatores de curto prazo", comentou Coutinho ao deixar há pouco a sede do Ministério da Fazenda, em Brasília.

Coutinho se reuniu com o ministro Guido Mantega e também com o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicom), Rodolpho Tourinho.

A reunião tratou de condições técnicas sobre concessões públicas, envolvendo a análise das condições de seguro e garantias para grandes empreendimentos, disse Coutinho sem dar mais detalhes.

O programa de concessões de infraestrutura, que inclui rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e setor elétrico, é avaliado pelo governo federal em 292,4 bilhões de reais entre 2014 e 2018 (exclui investimentos em petróleo). A expectativa é que os primeiros leilões ocorram no segundo semestre deste ano.

Nesta quinta-feira, o mercado brasileiro e os mercados globais mostram alta volatilidade e nervosismo na sequência da sinalização dada na quarta-feira pelo Federal Reserve, o banco central americano, de desmonte dos estímulos monetários. A Bovespa chegou a cair 4 % mais cedo, enquanto o dólar disparou 2 % sobre o real.

No Brasil, Banco Central e Tesouro atuaram para conter a instabilidade. O BC anunciou leilão de venda de dólares e o Tesouro realizou leilões extraordinários de recompra de títulos da dívida pública.

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Brasília - A alta volatilidade nos mercados financeiros e a aversão ao risco decorrentes da perspectiva de retirada de estímulos monetários na economia dos Estados Unidos não afetarão os investimentos previstos no programa de concessões públicas do governo federal, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho.

"Esses investimentos têm uma curva de rentabilidade de longo prazo, não estão afetados por fatores de curto prazo", comentou Coutinho ao deixar há pouco a sede do Ministério da Fazenda, em Brasília.

Coutinho se reuniu com o ministro Guido Mantega e também com o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicom), Rodolpho Tourinho.

A reunião tratou de condições técnicas sobre concessões públicas, envolvendo a análise das condições de seguro e garantias para grandes empreendimentos, disse Coutinho sem dar mais detalhes.

O programa de concessões de infraestrutura, que inclui rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e setor elétrico, é avaliado pelo governo federal em 292,4 bilhões de reais entre 2014 e 2018 (exclui investimentos em petróleo). A expectativa é que os primeiros leilões ocorram no segundo semestre deste ano.

Nesta quinta-feira, o mercado brasileiro e os mercados globais mostram alta volatilidade e nervosismo na sequência da sinalização dada na quarta-feira pelo Federal Reserve, o banco central americano, de desmonte dos estímulos monetários. A Bovespa chegou a cair 4 % mais cedo, enquanto o dólar disparou 2 % sobre o real.

No Brasil, Banco Central e Tesouro atuaram para conter a instabilidade. O BC anunciou leilão de venda de dólares e o Tesouro realizou leilões extraordinários de recompra de títulos da dívida pública.

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