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O bem-vindo gesto de transparência vem de uma instituição cujos objetivos dependem tanto de atos concretos quanto de uma boa comunicação

Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen é uma das mulheres mais poderosas do mundo (AFP/Arquivos)

João Pedro Caleiro

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 19h05.

São Paulo - O Federal Reserve , o banco central americano, entrou hoje para o Facebook e já tem quase 5 mil curtidas.

A página vai publicar “comunicados de imprensa, discursos, depoimentos, relatórios, materiais educacionais, perguntas frequentemente colocadas, fotos e vídeos".

Por enquanto, já estão lá publicados 4 posts explicando suas funções e estrutura, além de um perfil da sua primeira presidente mulher, Janet Yellen , empossada há dois anos e meio.

O Federal Reserve já tinha uma página no Twitter, assim como outros bancos centrais regionais como o New York Fed.

O bem-vindo gesto de transparência vem de uma instituição cujos objetivos (manter o emprego alto e a inflação baixa, assim como a estabilidade do sistema financeiro) dependem tanto de atos concretos quanto de comunicação.

Os bancos centrais dos países desenvolvidos, com seus juros baixos e programas de expansão monetária, têm assumido o fardo de sustentar a recuperação diante de governos paralisados e dados fracos.

No momento, o desafio do Fed é continuar com o processo de alta dos juros iniciado em dezembro do ano passado e interrompido diante de novas turbulências na economia global.

O Banco Central do Brasil tem uma página no Twitter mas não no Facebook. As transcrições de seus debates nunca são liberadas, ao contrário do seu equivalente americano.

Ainda que seja com um atraso (cerca de 6 anos) para não mexer demais com o mercado, elas ajudam a compreender como funciona o processo de decisão.

Mas há sinais de que a comunicação esteja mudando também por aqui. A primeira decisão do Copom sob comando de Ilan Goldfajn, novo presidente do BC, veio com horário marcado e texto bem mais longo do que no passado, e a divulgação da ata foi antecipada.

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A página vai publicar “comunicados de imprensa, discursos, depoimentos, relatórios, materiais educacionais, perguntas frequentemente colocadas, fotos e vídeos".

Por enquanto, já estão lá publicados 4 posts explicando suas funções e estrutura, além de um perfil da sua primeira presidente mulher, Janet Yellen , empossada há dois anos e meio.

O Federal Reserve já tinha uma página no Twitter, assim como outros bancos centrais regionais como o New York Fed.

O bem-vindo gesto de transparência vem de uma instituição cujos objetivos (manter o emprego alto e a inflação baixa, assim como a estabilidade do sistema financeiro) dependem tanto de atos concretos quanto de comunicação.

Os bancos centrais dos países desenvolvidos, com seus juros baixos e programas de expansão monetária, têm assumido o fardo de sustentar a recuperação diante de governos paralisados e dados fracos.

No momento, o desafio do Fed é continuar com o processo de alta dos juros iniciado em dezembro do ano passado e interrompido diante de novas turbulências na economia global.

O Banco Central do Brasil tem uma página no Twitter mas não no Facebook. As transcrições de seus debates nunca são liberadas, ao contrário do seu equivalente americano.

Ainda que seja com um atraso (cerca de 6 anos) para não mexer demais com o mercado, elas ajudam a compreender como funciona o processo de decisão.

Mas há sinais de que a comunicação esteja mudando também por aqui. A primeira decisão do Copom sob comando de Ilan Goldfajn, novo presidente do BC, veio com horário marcado e texto bem mais longo do que no passado, e a divulgação da ata foi antecipada.

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