Economia

Vendas nos supermercados caem de agosto para setembro

Em relação ao ano passado, no entanto, as vendas aumentaram 3,7%

Entre os produtos cujas vendas mais cresceram em setembro, na comparação com agosto, está o leite longa vida (4,9%) (Giuseppe Cacace/Getty Images)

Entre os produtos cujas vendas mais cresceram em setembro, na comparação com agosto, está o leite longa vida (4,9%) (Giuseppe Cacace/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 13h40.

São Paulo – As vendas dos supermercados aumentaram 3,7% em setembro em relação a setembro do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas (INV), divulgado hoje (25) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Porém, em comparação com agosto, houve queda de 0,75%. No acumulado deste ano, a alta atinge 4,21% na comparação com os primeiros nove meses de 2010.

“Em setembro, as vendas mantêm a trajetória de crescimento, reflexo da estabilidade econômica que vive o país, com baixo desemprego e melhores níveis salariais. Nossa expectativa é que essa tendência se estenda até o final do ano”, disse o presidente da Abras, Sussumu Honda.

Em setembro, a cesta de 35 produtos de largo consumo da Abras apresentou alta de 1,36% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2010, a cesta aumentou 10,71% - de R$ 276,77 para R$ 306,42.

Os produtos cujas vendas mais cresceram em setembro, na comparação com agosto, foram leite longa vida (4,9%), queijo prato (3,13%) e café torrado e moído (3,11%). Os produtos com maiores quedas foram tomate (-7,47%), cebola (-6,13%) e batata (-2,5%).

De acordo com a Abras, o setor supermercadista brasileiro espera um aumento, em faturamento, de 15,6% nas vendas de fim de ano, em relação ao mesmo período do ano passado. “Contamos com um momento de estabilidade econômica e perspectivas de crescimento da renda do brasileiro em 2012, com aumento do salário mínimo. Com isso, é natural concluir que a mesa será mais farta nas festas natalinas”, avaliou Sussumu Honda.

Os supermercados brasileiros aumentaram as encomendas de praticamente todos os produtos típicos do Natal, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os destaques são cerveja, com aumento de 16,8% nas encomendas, frutas nacionais da época (16,3%) e refrigerante (16,1%).

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