Economia

Vendas de supermercados no Brasil crescem 7,33% em junho

Houve recuo de 2,71% em relação a maio; já no acumulado do primeiro semestre, o crescimento foi de 2,99 na comparação anual


	Preço da cesta de 35 produtos de largo consumo subiu 12,61% em junho, em relação ao mesmo período de 2012, mas caiu 0,56% sobre o mês anterior, a R$360,57
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Preço da cesta de 35 produtos de largo consumo subiu 12,61% em junho, em relação ao mesmo período de 2012, mas caiu 0,56% sobre o mês anterior, a R$360,57 (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h40.

São Paulo - As vendas reais dos supermercados no Brasil subiram 7,33 por cento em junho sobre igual período de 2012, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor no país, Abras.

Segundo a entidade, porém, houve recuo de 2,71 por cento em relação a maio. Já no acumulado do primeiro semestre, o crescimento foi de 2,99 na comparação anual.

Segundo o gerente de economia da Abras, Flávio Tayra, o forte avanço sobre junho de 2012 pode ser atribuido à ocorrência de cinco finais de semana no mês neste ano. "Sábado e domingo são os dias de maiores vendas para o setor", disse.

A Abras manteve a perspectiva de crescimento no ano em 3,5 por cento.

Segundo a associação, o preço da cesta de 35 produtos de largo consumo subiu 12,61 por cento em junho, em relação ao mesmo período de 2012, mas caiu 0,56 por cento sobre o mês anterior, a 360,57 reais.

Contribuíram para o resultado de junho, Na comparação com o mês anterior, a alta do 4,6 por cento do leite longa vida, de 3,58 por cento do biscoito maizena, de 2,73 por cento do queijo prato. Os itens que mais caíram, por outro lado, foram tomate (-6,25 por cento), carne dianteira (-4,59 por cento) e frango congelado (-4,07 por cento).

Acompanhe tudo sobre:BalançosVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor