Economia

Vendas de supermercados crescem 8,26% no 1o tri

O resultado foi favorecido pelo reajuste do salário mínimo e pelas vendas de Páscoa

O produto com a maior altas de preço em março sobre fevereiro foi a cebola (+8,63%) (Wikimedia Commons)

O produto com a maior altas de preço em março sobre fevereiro foi a cebola (+8,63%) (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 12h06.

São Paulo - Os supermercados brasileiros fecharam o primeiro trimestre com vendas reais 8,26 por cento maiores em relação ao mesmo período em 2011, favorecidos pelo reajuste do salário mínimo, ocorrido em janeiro, e pelas vendas de Páscoa, informou nesta terça-feira a associação que representa o setor no país, Abras.

O desempenho nos três primeiros meses do ano ficou bem acima da previsão da entidade para o faturamento do setor este ano, de aumento entre 3,5 e 4 por cento.

Se considerado apenas o mês de março, as vendas reais cresceram 9,57 por cento ante o mesmo mês em 2011, enquanto na comparação com fevereiro houve alta de 7,32 por cento.

A entidade havia previsto no final do mês passado que as vendas cresceriam no patamar de 7 por cento em março sobre igual mês de 2011, mantendo o mesmo ritmo visto em fevereiro.

Segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda, o desempenho em março foi favorecido por dois fatores, pelo efeito calendário (31 dias contra 29 em fevereiro) e pelas vendas de itens relacionados à Páscoa, comemorada na primeira semana de abril. No ano passado, o feriado foi celebrado no final de abril.

A Abras apresentou também os dados da cesta AbrasMercado, composta por 35 produtos e calculada pela GfK, que em março recuou 0,27 por cento sobre o mês anterior, para 315,26 reais. Na comparação anual, o valor da cesta subiu 6,01 por cento.

Os produtos com maiores altas de preço em março sobre fevereiro foram cebola (+8,63 por cento), papel higiênico (+3,02 por cento) e feijão (+2,69 por cento). As maiores quedas foram tomate (-5,85 por cento), pernil (-4,61 por cento) e farinha de mandioca (-4,55 por cento).

Acompanhe tudo sobre:ConsumoPreçosVendas

Mais de Economia

Governo Lula aperta regra e trava R$ 47 bi em gastos dos ministérios até setembro; entenda

Petrobras anuncia alta de 7,1% no preço do querosene de aviação

Cigarro mais caro: governo aumenta imposto e eleva preço mínimo do maço

Análise: Sem clareza sobre o ajuste fiscal, alta de juros em 2024 entra no radar dos diretores do BC

Mais na Exame