Economia

Venda de petróleo no pré-sal deve render R$ 1,4 bi ao ano até 2021

Neste ano, o montante arrecadado pela empresa à União deverá somar R$ 1,2 bilhão

Petróleo: a previsão é que a produção do pré-sal alcance 2 milhões de barris de óleo por dia em 2028 (André Valentim/Site Exame)

Petróleo: a previsão é que a produção do pré-sal alcance 2 milhões de barris de óleo por dia em 2028 (André Valentim/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 20h16.

Rio de Janeiro - A estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) deverá arrecadar 1,4 bilhão de reais por ano com venda de petróleo da União em 2019, 2020 e 2021, previu nesta quinta-feira, 22, Ibsen Flores, presidente da empresa criada para representar os interesses do governo na produtiva região petrolífera.

Neste ano, o montante arrecadado pela empresa à União deverá somar 1,2 bilhão de reais, sendo 840 milhões a partir da equalização de gastos e volumes de acordo de individualização da produção (AIPs) na área de Sapinhoá e o restante com a venda de óleo e gás do país.

A área de Sapinhoá tem uma parcela da jazida que extrapola os limites do contrato para área da União no pré-sal. Neste caso, o consórcio e a PPSA negociaram valores devidos ao governo da produção extraída da parcela na União nos últimos anos. "No caso de Sapinhoá, a União tem um saldo credor de 840 milhões de reais, que vamos receber no fim do ano", afirmou Flores.

O executivo acrescentou que o potencial de arrecadação futura com a produção de petróleo da União tende a crescer de forma importante.

A previsão é que a produção do pré-sal alcance 2 milhões de barris de óleo por dia em 2028 somente para os 14 contratos de partilha em vigor, assinados entre 2013 e 2018, segundo estudo realizado em parceria com a Agência epbr.

Nesse contexto, a parcela projetada para o governo em 2028 será de 250 mil barris por dia (bpd) de petróleo. Segundo Flores, a venda desse volume da União em um ano poderá significar arrecadação de 5 bilhões de dólares.

Questionado sobre se permanecerá à frente da PPSA no governo de Jair Bolsonaro, Flores evitou fazer comentários.

O contrato dele e de mais três diretores, de dois anos, já foi concluído neste mês. No entanto, já estava previsto que os integrantes da diretoria ficassem em suas posições até que fosse decidido se seus contratos seriam estendidos ou não.

É atribuição do governo federal apontar diretores da PPSA. O conselho da estatal precisará fazer a aprovação de novos nomes, se houver.

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