Economia

Venda de novas cotas de consórcios cai 13,5% no 1º trimestre

Os dados, no entanto, mostram que em março ocorreu estabilidade na base de participantes com um total de 7,11 milhões de consorciados


	Consórcios: foram negociadas no período, 508,6 mil novas cotas ante 588 mil entre janeiro e março de 2015
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Consórcios: foram negociadas no período, 508,6 mil novas cotas ante 588 mil entre janeiro e março de 2015 (Thinkstock/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 15h25.

A comercialização de novas cotas de consórcios, incluindo os contratos para aquisições de imóveis, veículos e serviços de imóveis, caiu 13,5%, no primeiro trimestre deste ano sobre igual período do ano passado, segundo balanço divulgado hoje (11) pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Foram negociadas no período, 508,6 mil novas cotas ante 588 mil entre janeiro e março de 2015.

Os dados, no entanto, mostram que em março ocorreu estabilidade na base de participantes com um total de 7,11 milhões de consorciados ante 7,09 milhões em março do ano passado.

O volume de créditos comercializados, no acumulado do ano até março, alcançou R$ 16,94 bilhões, valor 18,2% inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2015.

Já o total de créditos disponibilizados aumentou 3,2% alcançando R$ 10,52 bilhões.

No setor de veículos leves (automóveis, caminhonetas e utilitários), as vendas de novas cotas caíram 8,6%, mas houve crescimento de 6,3% na base de participantes que soma 3,22 milhões de consorciados.

O total de créditos disponibilizados aumentou 8,6% atingindo R$ 5,56 bilhões.

No segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus , semirreboques, tratores e implementos) as vendas de novas cotas caíram 16,8%. Também houve retração de 5,6% na comercialização de novas cotas no setor de imóveis.

No entanto, as contemplações foram 7,5% maiores do que no primeiro trimestre do ano passado e volume de crédito disponibilizado cresceu 8,1%, somando R$ 1,87 bilhão.

Já em serviços, a comercialização aumentou 38,6% com valor médio negociado de R$ 6,5 mil, 10,2%.

O presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, afirmou por meio de nota, que ocorreram retrações em vários segmentos por causa da falta de confiança e incertezas geradas pelo atual momento político e econômico.

“Essas incertezas têm provocado adiamento de negócios, com a consequente redução de vendas”, afirmou.

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