Economia

Venda de materiais de construção tem alta de 6% de janeiro a maio

Em maio, o crescimento foi 5% em comparação com o mês anterior

Construção: apesar da melhora, o setor ainda registra -6% no acumulado dos últimos 12 meses (foto/Thinkstock)

Construção: apesar da melhora, o setor ainda registra -6% no acumulado dos últimos 12 meses (foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de junho de 2017 às 11h51.

O varejo do material de construção registrou alta nas vendas de 6% de janeiro a maio, segundo balanço divulgado hoje (2) pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em maio, o crescimento foi 5% em comparação com o mês anterior.

Apesar da melhora, o setor ainda registra -6% no acumulado dos últimos 12 meses. "Quando você tem dois anos de retração econômica, qualquer recuperação precisa ser muito estudada e comemorada, e temos dado sinais que nos deixam muito otimistas", disse o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, a respeito do desempenho das lojas do ramo.

A recuperação do setor foi influenciada, segundo Conz, pela liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. "Segundo o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] e a Pesquisa Mensal do Comércio, dos R$ 5,5 bilhões liberados em março, mais de R$ 594 milhões (cerca de 22,4% do total) foram gastos no nosso setor e isso teve uma influência muito positiva nas nossas vendas."

Para junho, o levantamento da Anamaco indica que 54% dos lojistas esperam que as vendas continuem crescendo. No entanto, também aumentou o pessimismo em relação as ações do governo, que subiu de 29% para 46%.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilMateriais de construçãoVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor