Economia

Venda de fertilizantes atinge recorde no Brasil até novembro

Vendas atingiram recorde de 29,13 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a novembro, incremento de 5,2% sobre 2012


	Cana de açúcar para a produção de etanol: entregas da indústria avançaram na esteira da expansão da safra brasileira de grãos e a de cana
 (Claudio Perez/Bloomberg)

Cana de açúcar para a produção de etanol: entregas da indústria avançaram na esteira da expansão da safra brasileira de grãos e a de cana (Claudio Perez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 19h56.

São Paulo - As vendas de fertilizantes no Brasil atingiram recorde de 29,13 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a novembro, incremento de 5,2 por cento sobre igual período do ano passado, mostraram dados desta terça-feira da associação que reúne a indústria.

As entregas da indústria avançaram na esteira da expansão da safra brasileira de grãos e a de cana.

"O Estado do Mato Grosso continua concentrando o maior volume de entregas", disse a Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), ao informar que as entregas ao consumidor final no Estado atingiram 5,187 milhões de toneladas no período.

Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país, com uma produção que corresponde a 24 por cento da safra nacional, incluindo soja, milho, algodão entre outros.

São Paulo, o segundo no ranking de consumidores de fertilizantes, recebeu 3,393 milhões de toneladas de janeiro a novembro. O Estado é o maior produtor de cana do país, cultura que vem passando por processo de renovação e ampliação de área.

Somente em novembro, o volume de entregas cresceu 2 por cento no país, somando 2,849 milhões de toneladas.

Enquanto o consumo avançou para marcas recordes, a produção nacional teve retração de 3,9 por cento no acumulado do ano até novembro, para 8,6 milhões de toneladas.

A produção local de adubos é insuficiente para a demanda crescente do país. O país importa cerca de 65 por cento de sua demanda pelos nutrientes NPK --sigla para nitrogênio, fósforo e potássio, respectivamente.

As importações do fertilizante intermediário, usado na mistura dos nutrientes NPK, tiveram um acréscimo de 11,7 por cento, para 20,14 milhões de toneladas.

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