Exame Logo

Venda de carros é maior da história para meses de maio

Cerca de 318,6 mil veículos vendidos foi valor recorde para o mês

Resultado é 10,2% maior que o de abril e 26,9% superior ao de um ano atrás (Ciete Silvério/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 09h56.

São Paulo - Crédito mais caro e prazos menores para o financiamento atrapalharam, mas não conseguiram conter as vendas de carros novos. O mês que terminou foi o melhor do ano para o setor e o recorde para meses de maio, com 318,6 mil veículos vendidos, incluindo caminhões e ônibus. Em 2011, os negócios somam 1,43 milhão de unidades, 8,8% mais que em igual período de 2010.

O resultado, segundo dados do mercado, é 10,2% maior que o de abril e 26,9% superior ao de um ano atrás. Só no segmento de automóveis e comerciais leves foi vendido 1,35 milhão de unidades, sendo 300,6 mil em maio. Sem o pacote de contenção ao crédito, adotado a partir de dezembro, "o crescimento teria sido maior", diz Fernando Trujillo, consultor da CSM WordWide.

Ele calcula que as ações do governo impeçam a venda, até o fim do ano, de 100 mil a 120 mil carros. Ainda assim, Trujillo prevê ano recorde, com vendas de 3,6 milhões de veículos, estimativa similar à da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Trujillo ressalta que a competição entre as marcas, acirrada pela chegada dos importados, principalmente chineses e coreanos, tem ajudado a aumentar as vendas, pois os preços dos carros não estão sendo reajustados. Pelo menos 20% das vendas são de modelos importados. Outro destaque é que o mês de maio teve 22 dias úteis e abril, 19. Por esse cálculo, as vendas diárias caíram 5%, de 15,2 mil unidades para 14,4 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - Crédito mais caro e prazos menores para o financiamento atrapalharam, mas não conseguiram conter as vendas de carros novos. O mês que terminou foi o melhor do ano para o setor e o recorde para meses de maio, com 318,6 mil veículos vendidos, incluindo caminhões e ônibus. Em 2011, os negócios somam 1,43 milhão de unidades, 8,8% mais que em igual período de 2010.

O resultado, segundo dados do mercado, é 10,2% maior que o de abril e 26,9% superior ao de um ano atrás. Só no segmento de automóveis e comerciais leves foi vendido 1,35 milhão de unidades, sendo 300,6 mil em maio. Sem o pacote de contenção ao crédito, adotado a partir de dezembro, "o crescimento teria sido maior", diz Fernando Trujillo, consultor da CSM WordWide.

Ele calcula que as ações do governo impeçam a venda, até o fim do ano, de 100 mil a 120 mil carros. Ainda assim, Trujillo prevê ano recorde, com vendas de 3,6 milhões de veículos, estimativa similar à da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Trujillo ressalta que a competição entre as marcas, acirrada pela chegada dos importados, principalmente chineses e coreanos, tem ajudado a aumentar as vendas, pois os preços dos carros não estão sendo reajustados. Pelo menos 20% das vendas são de modelos importados. Outro destaque é que o mês de maio teve 22 dias úteis e abril, 19. Por esse cálculo, as vendas diárias caíram 5%, de 15,2 mil unidades para 14,4 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosCréditoIndústriaIndústrias em geralVeículosVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame