Economia

Varejo prevê ampliar contratações temporárias para Natal

A projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) é de que o número de vagas aumente.


	Venda: há perspectiva, embora muito pequena, de efetivação de parte dos trabalhadores após a virada do ano
 (Foto/Thinkstock)

Venda: há perspectiva, embora muito pequena, de efetivação de parte dos trabalhadores após a virada do ano (Foto/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2016 às 10h42.

São Paulo - Um mês mais cedo do que no ano passado, o varejo do Estado de São Paulo já começou a contratar trabalhadores temporários para as vendas de Natal.

A projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) é de que o número de vagas aumente, de cerca de 15 mil em 2015 para 20 mil até o final deste ano. As estimativas são semelhantes aos resultados de 2013 e 2014, antes de o comércio enfrentar o pior Natal da década, em 2015.

Há perspectiva, embora muito pequena, de efetivação de parte dos trabalhadores após a virada do ano. "O ano passado começou razoável e terminou muito ruim. Já 2016 começou muito ruim e deve terminar razoável", avalia o assessor econômico da federação, Jaime Vasconcellos.

A projeção é baseada na elevação do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que alcançou 89,3 pontos em setembro - maior valor desde março de 2015.

O aquecimento é atribuído as expectativas quanto à desaceleração da inflação, possível queda dos juros e à estabilização do cenário político.

Depois da queda de quase 15% das vendas no ano passado, o varejo espera, ao menos, repetir o faturamento real do Natal.

Na capital, Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), admite que o setor vai comemorar se as vendas forem igualadas: "Um empate com 2015 seria até bom demais. Se houver declínio, deve ser bem menor do que no ano passado."

As entidades ainda aguardam resultados do Dia das Crianças e da Black Friday, ao final de novembro, para divulgar projeções sobre as vendas de Natal. Em setembro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou estimativa de redução de 3,5% no volume de vendas, em todo o país, ante 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Contrataçõesgestao-de-negociosNatalVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor