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Varejo eleva vendas em datas comemorativas neste ano

Ao contrário de 2003, quando os dias festivos registraram queda de até 8,27% nas vendas, este ano os consumidores estão de volta

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

O Dia das Crianças confirmou a volta dos consumidores ao varejo nas datas comemorativas deste ano. Em 2003, com a economia em recessão e o Produto Interno Bruto (PIB) recuando 0,2%, as vendas em dias festivos não escaparam do desaquecimento geral do comércio. Agora, com o país prometendo crescer pelo menos 4% em 2004 e o mercado interno reagindo (leia reportagem de EXAME a respeito), as datas comemorativas também estão deixando um saldo positivo no caixa dos lojistas.

Neste Dia das Crianças, as vendas na região metropolitana de São Paulo cresceram 2,6% em relação ao ano passado, quando os negócios recuaram 6,14% em relação a 2002. Segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), o 12 de outubro foi o que apresentou o menor crescimento de vendas, entre as datas comemorativas já computadas neste ano. O Dia das Mães, que no ano passado registrou queda de 8,27%, foi o que mais recuperou os negócios (3,4%), à frente do Dia dos Pais (alta de 3,4% em 2004, contra queda de 5,40% em 2003) e do Dia dos Namorados (alta de 2,8%, contra recuo de 5,08% em 2003).

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Segundo a assessoria econômica da Fecomercio, as vendas estão reagindo devido à maior oferta de crédito, aos prazos mais longos de pagamento, à redução gradual dos juros e ao recuo do desemprego. A Fecomercio assinala, porém, que o valor médio dos presentes está caindo neste ano, o que indica que o poder aquisitivo dos consumidores continua depreciado.

A sondagem da Fecomercio realizada antes do Dia das Crianças mostrava, por exemplo, que os consumidores pretendiam adquirir presentes com valor médio de 33 reais neste ano. Em 2003, a média foi de 37 reais. Os bens semiduráveis (roupas, calçados e brinquedos) foram os que mais cresceram no 12 de outubro, com taxa de 2,8%. Já os bens duráveis (aparelhos eletroeletrônicos) apresentaram alta de 2,4%. Na média, a expansão de 2,6% nas vendas ficou acima do previsto pelos lojistas (2%).

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