Exame Logo

Varejo de São Paulo projeta crescimento de 1% nas vendas em 2017

FecomercioSP estima que, no próximo ano, a receita total de vendas deverá alcançar 583,4 bilhões de reais

Comércio em SP: para 2016, a entidade espera que o varejo paulista tenha faturamento de 580 bilhões de reais (./Exame)
R

Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 14h12.

São Paulo - O varejo paulista espera um crescimento de 1 por cento nas vendas reais em 2017, após um 2016 de estabilidade, afirmou nesta terça-feira a associação que representa os comerciantes paulistas, a FecomercioSP.

Segundo a entidade, no próximo ano a receita total de vendas deverá alcançar 583,4 bilhões de reais. A expectativa de crescimento é baseada na esperança de aprovação das medidas de ajustes fiscal do governo de Michel Temer e manutenção do ciclo de corte na taxa de juros, o que tende a restaurar confiança dos agentes econômicos.

Veja também

"A economia paulista deve se beneficiar mais intensamente de uma eventual melhoria da indústria e do comércio externo, que têm impactos positivos mais intensos sobre a renda", afirmou a Fecomércio em comunicado à imprensa.

Para 2016, a entidade espera que o varejo paulista tenha faturamento de 580 bilhões de reais, estável sobre 2015, mas melhor que a expectativas anteriores, de queda de 5 por cento. O setor tem apresentado retração nas vendas desde 2014.

Já para as vendas no Natal deste ano, a FecomercioSP espera retração de 0,3 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 59,1 bilhões de reais.

"Mesmo com o início da reversão do ciclo de quedas nas vendas observado a partir de junho, não há elementos que sustentem uma previsão otimista para o movimento varejista em dezembro", afirmou a entidade.

"A persistência do quadro de retração da renda e elevada taxa de desemprego, aliadas as altas taxas de juro e dificuldade de acesso ao crédito, devem desestimular as vendas no Natal", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Fecomérciosao-pauloVarejoVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame