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Uso da capacidade industrial terá maior alta em 8 anos

São Paulo - O uso da capacidade instalada da indústria brasileira deve registrar em 2010 o maior crescimento apurado nos últimos oito anos, conforme sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta segunda-feira.   A previsão de expansão de 14,6 por cento, em média, é baseada no planejamento ou em decisões de investimento aprovados pelas […]

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2010 às 10h30.

São Paulo - O uso da capacidade instalada da indústria brasileira deve registrar em 2010 o maior crescimento apurado nos últimos oito anos, conforme sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta segunda-feira.

A previsão de expansão de 14,6 por cento, em média, é baseada no planejamento ou em decisões de investimento aprovados pelas empresas consultadas em levantamento realizado nos dois primeiros meses do ano.

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Para o intervalo de 2010 a 2012, a pesquisa estima crescimento de 23,8 por cento, acima do percentual calculado para o triênio 2009-2011 (21,2 por cento), mas inferior à projeção divulgada em 2008 (25,1 por cento).

Entre os setores, bens de consumo é destaque em 2010, com expansão média projetada de 16 por cento, a mais favorável dos últimos cinco anos, de acordo com a FGV.

Os setores de bens de capital e bens intermediários vêm a seguir, com previsões médias de 15,4 e 13,8 por cento para este ano, respectivamente.

De acordo com a sondagem, 80 por cento das empresas veem o nível de demanda interna como uma influência positiva para a realização de investimentos em 2010. Para a demanda externa, 40 por cento veem como um componente benigno em 2010.

As condições de financiamento, por sua vez, foram avaliadas como uma influência positiva em 2010 por 42 por cento das empresas, o melhor resultado da série.

A taxa de juros, contudo, foi indicada como influência positiva apenas por 31 por cento do mercado e negativa por 29 por cento. Apesar das opiniões ainda divididas, esta também é a melhor avaliação a respeito desta variável nos últimos quatro anos, de acordo com a FGV.

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