Economia

UE pedirá criação de emprego aos jovens durante reunião

A previsão é de que a cúpula aprove a criação de 'planos nacionais de emprego' nos 27 países-membros da UE, cuja execução será supervisada por Bruxelas

O desemprego juvenil nos casos mais extremos como o da Espanha afeta quase a metade dos menores de 25 anos (Cristina Quicler/AFP)

O desemprego juvenil nos casos mais extremos como o da Espanha afeta quase a metade dos menores de 25 anos (Cristina Quicler/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 09h41.

Bruxelas - Os líderes da União Europeia (UE) pedirão nesta segunda-feira a redução da segmentação nos mercados trabalhistas para oferecer mais oportunidades de emprego aos jovens, segundo a última prévia da declaração que será aprovada pelos 27 países na cúpula de Bruxelas, que a Agência Efe teve acesso.

O desemprego juvenil, que nos casos mais extremos como o da Espanha afeta quase a metade dos menores de 25 anos, é um dos grandes problemas que os chefes de Estado e Governo da União Europeia abordarão na reunião informal que realizam em Bruxelas.

A previsão é de que a cúpula aprove a criação de 'planos nacionais de emprego' nos 27 países-membros da UE, cuja execução será supervisada por Bruxelas. Também deve ser aprovado o aumento da cooperação com os países-membros que têm maior índice de desemprego juvenil.

A última versão do texto, com algumas remodelações estipuladas nesta segunda-feira pelos negociadores dos 27 países, introduz uma referência explícita à necessidade de combater a segmentação do mercado de trabalho.

Esse problema faz com que haja grupos de trabalhadores com uma forte proteção e outros 'com nenhuma e com poucas possibilidades de conseguir um trabalho, especialmente os jovens', segundo o responsável comunitário de Emprego, Lászlá Andor.

Entre as propostas para reduzir o desemprego, a UE aposta também em facilitar a mobilidade dos trabalhadores dentro do território europeu e se comprometerá a revisar o reconhecimento mútuo de qualificações profissionais e progredir na aquisição e preservação dos direitos de previdência suplementares para os trabalhadores emigrados.

O documento inclui também uma menção à necessidade de modernizar os regimes europeus de direitos autorais e de luta contra a pirataria levando em conta a diversidade cultural para explorar ao máximo o potencial da 'economia digital'.

Além disso, os parceiros europeus se comprometem a fazer maiores esforços para facilitar o crédito às pequenas e médias empresas com medidas urgentes antes de junho. Entre essas medidas está o exame de um possível apoio por parte do Banco Europeu de Investimentos.

A cúpula de chefes de Estado e de Governo começará nesta segunda-feira às 12h no horário de Brasília e servirá também para abordar os fundos de resgate e aprovar o futuro pacto fiscal, que todos os países apoiam exceto o Reino Unido. 

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