Economia

UE firma acordo para comprar petróleo sírio

A decisão manterá em vigor o embargo imposto para castigar o regime de Bashar Al Assad, mas permitirá que as autoridades nacionais autorizem exceções ao mesmo


	Petróleo: O embargo europeu à indústria petrolífera síria está em vigor desde o outono de 2011, quando foi introduzida uma fórmula para asfixiar economicamente Damasco e facilitar uma transição à democracia do país.
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

Petróleo: O embargo europeu à indústria petrolífera síria está em vigor desde o outono de 2011, quando foi introduzida uma fórmula para asfixiar economicamente Damasco e facilitar uma transição à democracia do país. (REUTERS/Shannon Stapleton)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 16h29.

Bruxelas - A União Europeia (UE) concordou em alterar seu embargo petroleiro à Síria para permitir que os Estados-membros importem de zonas do país controladas pela oposição a fim de dar apoio financeiro, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte diplomática.

Os 27 já fecharam um compromisso a respeito, que será aprovado formalmente na próxima segunda-feira pelos ministros de Relações Exteriores do bloco, que realizam um encontro mensal em Luxemburgo.

A decisão manterá em vigor o embargo petroleiro imposto para castigar o regime de Bashar Al Assad, mas permitirá que as autoridades nacionais autorizem exceções ao mesmo e permita as compras de petróleo da Coalização Nacional Síria.

Segundo a fonte, se tratará de um procedimento 'caso por caso', que tem como objetivo ajudar a população civil a reconstruir o país e evitará beneficiar o Governo

Além disso, a UE levantará as restrições impostas à venda de equipamento para a indústria do petróleo e gás e ao investimento neste âmbito, acrescentou

O embargo europeu à indústria petrolífera síria está em vigor desde o outono de 2011, quando foi introduzida uma fórmula para asfixiar economicamente Damasco e facilitar uma transição à democracia do país.

Até então, a Síria vendia 95% de seu petróleo pela Europa, para quem as importações do país só representavam 1,5% do total.

Nos últimos meses, a UE estudou diversas fórmulas para apoiar a oposição, principalmente pela via econômica, após rejeitar a possibilidade de facilitar armas, como foi solicitado por Reino Unido e França.

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