Moscou - A dívida da Ucrânia com a Gazprom pelo fornecimento de gás ultrapassou o valor de US$ 5,2 milhões, já que as autoridades de Kiev não teriam pago pelo combustível recebido na primeira quinzena de junho, denunciou nesta terça-feira o presidente da companhia energética russa, Alexei Miller.
"A Ucrânia segue sem pagar por 11,53 bilhões de metros cúbicos. É um volume enorme, comparável às provisões anuais de gás à Polônia", assegurou Miller.
Rússia cortou o fluxo de gás em direção à Ucrânia no último dia 16 de junho perante a insistência de Kiev em não pagar a dívida acumulada pelas provisões deste combustível, que, no início do mês, era de US$ 4,45 bilhões.
Durante a primeira quinzena de junho, antes do corte, a companhia de gás ucraniana Naftogaz recebeu 1,7 bilhão de metros cúbicos de gás, uma quantidade avaliada em US$ 838 milhões pela Gazprom - a um preço de US$ 485 por mil metros cúbicos, valor que a Ucrânia não reconhece.
"A falta de vontade da Ucrânia para pagar pelo gás começa a ser crônica e demonstra mais uma vez que a introdução do regime de pré-pago (para receber o gás), previsto pelo contrato (em caso de falta de pagamentos), era a única decisão possível", disse o presidente da Gazprom.
O corte de fornecimento a Kiev resultou no fracasso das negociações russo-ucranianas com mediação europeia para buscar uma solução para este contencioso litígio entre os países vizinhos sobre o preço do gás russo.
Durante a negociação, a Rússia ofereceu à Ucrânia um desconto de US$ 100 por cada mil metros cúbicos de gás, o que deixaria o preço atual em US$ 385, sendo que Kiev insiste em não pagar mais de US$ 326 como alternativa temporária ao preço que as autoridades ucranianas consideram justo, de US$ 268,5 por mil metros cúbicos.
Esse valor citado esteve vigente durante pouco menos de dois meses graças a uma redução concedida em dezembro por Moscou ao então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich.
No entanto, esse contrato acabou cancelado após a queda do político, em fevereiro deste ano.
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1. Gás para mais de meio século
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1/12 (Marcos Morteira)
São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de
gás natural,
combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de
gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme
relatório estatístico anual da
energia mundial, preparado pela companhia de gás e
petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011,
energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
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2. 1 - Rússia
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2/12 (Getty Images)
Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 5,2%
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3. 2 - Irã
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3/12 (Getty Images)
Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
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4. 3 - Catar
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4/12 (Getty Images)
Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
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5. 4 - Turquemenistão
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5/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
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6. 5 - Estados Unidos
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6/12 (Getty Images)
Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
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7. 6 - Arábia Saudita
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7/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
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8. 7 - Emirados Árabes
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8/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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9. 8 - Venezuela
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9/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
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10. 9 - Nigéria
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10/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
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11. 10 - Argélia
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11/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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12/12 (Sergio Moraes/Reuters)