Ucrânia diz que Rússia retomou fluxo de gás
Rússia retomou o fluxo de gás para a Ucrânia nesta terça-feira após ter interrompido o fornecimento por seis meses
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 08h04.
Kiev - A Rússia retomou o fluxo de gás para a Ucrânia nesta terça-feira após ter interrompido o fornecimento por seis meses devido a uma disputa sobre preços e dívidas em aberto, informou o monopólio que controla o transporte de gás na Ucrânia.
"A Ucrânia começou a receber o gás. O volume das importações está em torno de 43,5 milhões de metros cúbicos por dia", disse Maxim Belyavsky, porta-voz da Ukrtransgaz. O fornecimento vai fluir pelo gasoduto bielorrusso de Mozyr, no norte, e pela rota Sudzhe, no leste, acrescentou.
A ex-república soviética consome uma média diária de cerca de 200 milhões de metros cúbicos de gás no inverno. Sem o gás russo e com a baixa nos estoques de carvão por causa do conflito com separatistas que prejudicou a produção interna, a Ucrânia tem sido forçada a impor amplos cortes de energia.
Com as relações abaladas devido ao conflito no leste da Ucrânia, a Rússia exigiu pagamento adiantado pela Ucrânia para novos fornecimentos durante o inverno, de acordo com um acordo interino firmado em outubro. Com poucos recursos, a Ucrânia postergou enquanto pode a compra do gás, mas depois de uma onda de frio que levou as temperaturas bem abaixo de zero, a companhia estatal de energia ucraniana Naftogaz transferiu 378 milhões de dólares em adiantamento para a russa Gazprom em troca de 1 bilhão de metros cúbicos de gás russo, em dezembro. As reservas de gás da Ucrânia caíram em mais de 20 por cento desde outubro para 13,3 bilhões de metros cúbicos em 6 de dezembro. A Gazprom confirmou em comunicado que os envios de gás foram retomados para a Ucrânia.
O pagamentos pelo gás russo e os esforços para manter o valor de sua moeda, a grívnia, forçaram a Ucrânia a desfalcar profundamente suas reservas de divisas internacionais, que caíram a um mínima em dez anos.
O esgotamento dos cofres do Banco Central pode significar que o Fundo Monetário Internacional pode precisar aumentar um programa de resgate de 17 bilhões de dólares. Uma missão do FMI encontra-se em Kiev nesta terça-feira para abrir novas rodadas de negociações com o novo governo.
Kiev - A Rússia retomou o fluxo de gás para a Ucrânia nesta terça-feira após ter interrompido o fornecimento por seis meses devido a uma disputa sobre preços e dívidas em aberto, informou o monopólio que controla o transporte de gás na Ucrânia.
"A Ucrânia começou a receber o gás. O volume das importações está em torno de 43,5 milhões de metros cúbicos por dia", disse Maxim Belyavsky, porta-voz da Ukrtransgaz. O fornecimento vai fluir pelo gasoduto bielorrusso de Mozyr, no norte, e pela rota Sudzhe, no leste, acrescentou.
A ex-república soviética consome uma média diária de cerca de 200 milhões de metros cúbicos de gás no inverno. Sem o gás russo e com a baixa nos estoques de carvão por causa do conflito com separatistas que prejudicou a produção interna, a Ucrânia tem sido forçada a impor amplos cortes de energia.
Com as relações abaladas devido ao conflito no leste da Ucrânia, a Rússia exigiu pagamento adiantado pela Ucrânia para novos fornecimentos durante o inverno, de acordo com um acordo interino firmado em outubro. Com poucos recursos, a Ucrânia postergou enquanto pode a compra do gás, mas depois de uma onda de frio que levou as temperaturas bem abaixo de zero, a companhia estatal de energia ucraniana Naftogaz transferiu 378 milhões de dólares em adiantamento para a russa Gazprom em troca de 1 bilhão de metros cúbicos de gás russo, em dezembro. As reservas de gás da Ucrânia caíram em mais de 20 por cento desde outubro para 13,3 bilhões de metros cúbicos em 6 de dezembro. A Gazprom confirmou em comunicado que os envios de gás foram retomados para a Ucrânia.
O pagamentos pelo gás russo e os esforços para manter o valor de sua moeda, a grívnia, forçaram a Ucrânia a desfalcar profundamente suas reservas de divisas internacionais, que caíram a um mínima em dez anos.
O esgotamento dos cofres do Banco Central pode significar que o Fundo Monetário Internacional pode precisar aumentar um programa de resgate de 17 bilhões de dólares. Uma missão do FMI encontra-se em Kiev nesta terça-feira para abrir novas rodadas de negociações com o novo governo.