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Turbulência política afeta confiança e economia, diz Temer

"Não posso ignorar o fato de que no último mês, em novembro, a confiança caiu um pouco, em face de vários incidentes de natureza política", disse presidente

Michel Temer: ele tentou mostrar o trabalho que seu governo vem fazendo e minimizar os receios com manifestações populares (Christopher Goodney/Bloomberg/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 19h21.

São Paulo - O presidente da República, Michel Temer , admitiu nesta quinta-feira, 1, que a recente turbulência política tem afetado a confiança e pode prejudicar a economia.

Em declaração dada no evento Brazil Opportunities Conference - Looking Beyond the Storm, promovido pelo banco norte-americano JPMorgan, ele tentou mostrar o trabalho que seu governo vem fazendo e minimizar os receios com manifestações populares.

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"Não posso ignorar o fato de que no último mês, em novembro, a confiança caiu um pouco, em face de vários incidentes de natureza política. Temos que colocar as coisas claras sobre a mesa. Questões relativas a uma eventual anistia (ao caixa 2), sobre a responsabilização de juízes e promotores, têm criado um natural embate em alguns setores governamentais e, ademais disso, na própria opinião pública. Esses fatos e outros vão criando certa instabilidade e deixam o investidor com o pé atrás - com muita razão", afirmou.

Segundo Temer, quando seu governo começou houve um aumento da esperança, que então tem de fazer nascer a confiança, e daí o investimento. "As coisas são e devem se passar dessa maneira."

Ele citou o aumento no valor de mercado de empresas estatais, como a Petrobras, que subiu 145%, a Eletrobras, que avançou 245%, e o Banco do Brasil, que se valorizou 91%. "Eu nem sabia que banco tinha valor de mercado", revelou o presidente.

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