Economia

Trump volta a criticar China no Twitter após defender estratégia comercial

Para Donald Trump, o país asiático preferiria negociar com um governo do Partido Democrata

China e EUA: acordo comercial ganhou novo capítulo na última sexta (Feng Li/Reuters)

China e EUA: acordo comercial ganhou novo capítulo na última sexta (Feng Li/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2019 às 06h08.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar a China no Twitter na noite deste domingo (12), indicando que o país asiático preferiria negociar com um governo do Partido Democrata. "A China está sonhando que 'Joe Biden Sonolento', ou qualquer um dos outros, seja eleito em 2020. Eles AMAM tirar vantagem da América!", disse, se referindo ao ex-vice-presidente Joe Biden, um dos pré-candidatos democratas à eleição presidencial do ano que vem.

Mais cedo, Trump já havia defendido no Twitter a sua estratégia de negociação comercial com a China. "Estamos exatamente onde queremos estar com a China. Lembrem-se, eles quebraram o acordo conosco e tentaram renegociar. Levaremos dezenas de bilhões de dólares em tarifas da China", disse Trump. O presidente afirmou ainda que compradores norte-americanos de bens chineses sujeitos a tarifas de importação podem produzi-los nos EUA ou comprá-los em países não tarifados.

Trump também voltou a indicar que vai compensar produtores rurais pela ausência chinesa das compras dos EUA. "Em seguida, gastaremos (igual ou melhor) o dinheiro que a China pode não mais gastar com os nossos Grandes Produtores Patriotas (Agricultura), o que é um pequeno porcentual do total de tarifas recebidas, e distribuiremos os alimentos a pessoas famintas em nações ao redor do mundo!" afirmou.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Xi Jinping

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor