Economia

Trump propõe privatização do sistema de controle de tráfego aéreo

Segundo o presidente, medida faz parte da proposta de que o tráfego aéreo americano "avance para o futuro"

Tráfego aéreo: segundo o republicano, seu projeto moderniza o controle desatualizado do setor aéreo dos EUA (Darrin Zammit-Lupi/Reuters)

Tráfego aéreo: segundo o republicano, seu projeto moderniza o controle desatualizado do setor aéreo dos EUA (Darrin Zammit-Lupi/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2017 às 13h49.

Última atualização em 5 de junho de 2017 às 14h07.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta segunda-feira um projeto que inicia a revisão do sistema de controle de tráfego aéreo americano e que prevê a privatização do setor.

"Hoje estamos propondo que o controle de tráfego aéreo americano avance para o futuro", disse o presidente, ao afirmar que seu governo preparou uma nova era para a aviação do país.

Segundo o republicano, seu projeto moderniza o controle desatualizado do setor aéreo dos EUA, que opera "em um sistema antigo, lento, que não funciona".

Apesar de se mostrar confiante de que a proposta será aprovada, o Senado, que já era controlado pelo Partido Republicano no ano passado, rejeitou uma medida similar do governo de Barack Obama. Trump, no entanto, defendeu o projeto, ao afirmar que o sistema de tráfego aéreo custa bilhões de dólares à economia americana e criticou o governo Obama, ao dizer que a administração anterior de revitalizar a Força Aérea dos EUA "falhou totalmente".

Segundo Trump, caso seu plano seja aprovado, o dinheiro dos contribuintes não será necessário e proporcionará a modernização do sistema. Ele afirmou, ainda, que o projeto, elaborado pelo seu governo, "limpa a pista" para que haja mais empregos em solo americano e um sistema de transporte aéreo de melhor qualidade.

Em seu discurso, o republicano afirmou, ainda, que sua proposta irá reduzir o tempo de espera das viagens e que será mais efetivo economicamente do que o atual sistema.

Ele também citou o sistema de tráfego aéreo canadense, afirmando que o país vizinho "cortou custos e tem um sistema mais seguro e muito mais moderno comparado ao nosso".

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