Economia

Trump não tomou decisão sobre isenções de tarifas sobre aço e alumínio

Presidente americano impôs sobretaxas de importação de 25% sobre aço e de 10% sobre alumínio em março

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington em 03 de abril de 2018 (Carlos Barria/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington em 03 de abril de 2018 (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de abril de 2018 às 14h39.

Última atualização em 30 de abril de 2018 às 14h40.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não tomou uma decisão sobre se algum país vai receber isenção prolongada de sobretaxas de importação de aço e alumínio, afirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, nesta segunda-feira.

"O presidente não tomou qualquer decisão ainda", disse Mnuchin à Fox Business Network, em entrevista feita antes de sua aparição em uma conferência em Beverly Hills mais tarde nesta segunda-feira e antes do prazo de expiração das isenções temporárias dadas a países aliados.

Trump impôs sobretaxas de importação de 25 por cento sobre aço e de 10 por cento sobre alumínio em março, mas concedeu isenções temporárias para países aliados, inclusive o Brasil, discutirem eventuais exceções às suas exportações aos EUA. Estas isenções acabam na terça-feira.

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA. Na terça-feira passada, o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que uma comitiva brasileira se reuniria com representantes departamento de Comércio dos EUA nesta semana para tentar prorrogar a isenção temporária de produtos brasileiros das tarifas norte-americanas. [nL1N1S125A]

O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmou em entrevista à Bloomberg publicada no domingo que a Casa Branca vai continuar a conceder isenções das tarifas para alguns países, mas não informou quais países terão o benefício.

Ross também indicou que a Casa Branca pediu aos países para aceitarem cotas de importação em troca de isenção das tarifas, publicou a Bloomberg.

 

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