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Trump indica Jerome Powell para comandar Federal Reserve

Presidente dos Estados Unidos promoveu um centrista para substituir Janet Yellen quando o mandato dela terminar, em fevereiro

Donald Trump e Jerome Powell: Presidente cumprimenta novo chefe do banco central norte-americano (Carlos Barria/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de novembro de 2017 às 17h36.

Última atualização em 3 de novembro de 2017 às 22h49.

Washington- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , escolheu nesta quinta-feira o diretor do Federal Reserve Jerome Powell para se tornar o chefe do banco central norte-americano, promovendo um centrista para substituir Janet Yellen quando o mandato dela terminar em fevereiro.

Powell , diretor do Fed desde 2012, surgiu como a escolha de Trump em meio a uma série de possíveis indicados que incluíam Yellen e outros que representariam uma forte mudança na política monetária.

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Em um anúncio feito na Casa Branca, Trump classificou Powell como um líder forte, comprometido e inteligente.

"Ele provou que pode construir consensos para a sólida política fiscal e monetária em que acredita. Com base em seu desempenho passado, tenho confiança que Jay tem a sabedoria e a liderança para guiar nossa economia", disse o presidente americano.

A decisão, tomada depois de uma rara busca pública que durou meses, oferece um pouco de ambos os mundos, permitindo a Trump escolher um novo chair para o FED ao mesmo tempo em que mantém a continuidade das políticas de Yellen, que mantiveram estáveis a economia americana e os mercados.

Powell, advogado e ex-banqueiro de investimentos de 64 anos, apoiou as diretrizes gerais de Yellen na política monetária e, em anos recentes, compartilhou as preocupações da atual Chair de que uma inflação baixa justificava a manutenção de uma condução cautelosa do aumento das taxas de juros.

Em junho, ele defendeu a política gradual do FED e criticou aqueles que argumentavam que o Banco Central americano aumentava o risco de uma inflação maior e outros problemas,

Em várias ocasiões, Trump afirmou que preferia que as taxas se mantivessem baixas, uma posição contrária a de vários que estavam na sua lista para a posição, especialmente o economista da universidade Stanford, John Taylor, e o ex-diretor do FED Kevin Warsh.

Powell tem sido um apoiador seguro do consenso formado por Yellen na política doFederal Open Market Committee (FOMC), e possivelmente será visto como uma escolha de menor risco com a economia em sólido crescimento e os mercados de ações próximos de seus recordes.

O FED aumentou as taxas de juros duas vezes este ano e é esperado que o faça novamente no próximo mês.

"O FOMC tem sido paciente no aumento das taxas e essa paciência tem dado resultados", disse Powell em palestra no Clube Econômico de Nova York, em junho. "Depois de uma década tumultuada a economia está próxima do pleno emprego e da estabilidade de preços. Os problemas que alguns comentaristas previram não aconteceram. Uma política de acomodação não gerou alta da inflação ou crescimento excessivo de crédito".

Powell ainda precisa passar pela aprovação do Congresso americano. Em sua fala, Trump afirmou que espera ver o nome aprovado rapidamente. O mandato de Yellen vai até fevereiro de 2018.

 

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