Economia

Trump diz ser provável alcançar acordo comercial com a China

Autoridades chinesas disseram que a próxima rodada de negociações será realizada em Washington entre os dias 30 e 31 de janeiro

Trump: presidente americano disse nesta segunda-feira (14) que espera chegar a um acordo comercial com a China (Carlos Barria/Reuters)

Trump: presidente americano disse nesta segunda-feira (14) que espera chegar a um acordo comercial com a China (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 16h43.

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse nesta segunda-feira (14) que espera chegar a um acordo comercial com a China - que sente o impacto das tarifas americanas.

"Estamos indo muito bem com a China, eles estão tendo dificuldades com a economia por causa das tarifas", disse Trump a repórteres na Casa Branca.

"Acho que podemos fazer um acordo com a China", acrescentou.

Autoridades americanas estiveram em Pequim na semana passada para dialogar com o objetivo de dar fim ao agressivo confronto comercial que submeteu mais de 350 bilhões de dólares a tarifas elevadas.

Autoridades chinesas disseram que a próxima rodada de negociações será realizada em Washington entre os dias 30 e 31 de janeiro.

Trump e o líder chinês Xi Jinping concordaram com uma trégua de três meses na disputa comercial em 1º de dezembro.

"Posso dizer que estamos conseguindo coisas que antes de eu me tornar presidente não seriam possíveis de conseguir", disse Trump. "Eles teriam rido na cara do presidente".

Apesar de Trump ter pressionado Pequim para aumentar as importações de produtos americanos, o superávit comercial da China com os Estados Unidos atingiu um recorde no ano passado de 323,3 bilhões de dólares - um aumento de 11% sobre 2017, segundo dados da Alfândega chinesa publicados nesta segunda-feira.

No entanto, em um sinal de que as medidas punitivas da Casa Branca estão tendo um impacto, as exportações da China para os Estados Unidos despencaram no mês passado.

As exportações totais da China caíram 4,4% em dezembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações caíram 7,6%, refletindo a lenta demanda no país e no exterior.

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