Economia

Troika voltará a Atenas para finalizar revisão de reformas

O porta-voz da Comissão Europeia não se pronunciou sobre o prazo extra pedido pela Grécia para cumprir os ajustes


	O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker: a eurozona não tomará uma decisão política sobre o futuro do segundo resgate à Grécia até meados de outubro
 (Koichi Kamoshida/Getty Images)

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker: a eurozona não tomará uma decisão política sobre o futuro do segundo resgate à Grécia até meados de outubro (Koichi Kamoshida/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2012 às 11h58.

Bruxelas - A troika, formada pela Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE), voltará a Atenas neste fim de semana para finalizar a revisão do plano de reformas e ajustes exigido, o qual possibilitará que a Grécia continue recebendo ajuda financeira, informou nesta sexta-feira o Executivo comunitário.

"A troika voltará a Atenas ao longo deste fim de semana para que a missão possa ser retomada na segunda-feira", afirmou o porta-voz comunitário de Assuntos Econômicos e Monetários, Simon O"Connor, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).

No entanto, o Executivo comunitário não quis se pronunciar sobre o acordo alcançado pelos partidos da coalizão na Grécia e nem sobre os cortes adicionais exigidos pela troika. "Para os próximos passos teremos que esperar e ver como avançam (as negociações) no terreno", indicou O"Connor.

A coalizão do Governo da Grécia anunciou ontem o acordo de um novo plano de cortes, mas com a exigência de dispor de dois anos a mais para cumprir os ajustes.

As novas medidas somam 13,5 bilhões de euros, dos quais 11,5 bilhões serão viabilizados através de cortes orçamentários. Os outros 2 bilhões chegarão mediante a uma reforma tributária e também através da luta contra a evasão de impostos.

O plano mencionado deve receber agora o sinal verde da troika, que ainda deve finalizar o relatório que terá que apresentar aos ministros de Finanças da eurozona para que os mesmos possam decidir sobre o próximo empréstimo de 31 bilhões de euro.

A eurozona não tomará uma decisão política sobre o futuro do segundo resgate à Grécia até meados de outubro, revelou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, durante a última reunião dos ministros de Finanças em Nicósia. 

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsreformasUnião Europeia

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor