Economia

Troco popularidade por crescimento econômico, diz Temer

Presidente da República abriu o EXAME Fórum 2016, realizado nesta sexta-feira em São Paulo.


	Michel Temer: abertura do EXAME Fórum 2016
 (Exame.com / Tatiana Vaz)

Michel Temer: abertura do EXAME Fórum 2016 (Exame.com / Tatiana Vaz)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 10h37.

São Paulo - Prestes a completar um mês na Presidência da República, Michel Temer fez um diagnóstico da situação econômica do país durante o EXAME Fórum 2016, realizado nesta sexta-feira (30), em São Paulo. “O momento atual é grave e precisamos compreender isso com objetividade”, disse ele.“O Brasil tem pressa. Quem perdeu emprego não pode esperar. Famílias endividadas não podem esperar”, disse o presidente.

Temer afirmou ser indispensável a aprovação de reformas importantes para o país, mesmo que isso possa parecer impopular num primeiro momento. “Se eu ficar impopular, mas o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito.”

A recuperação do país, disse, virá a partir da colaboração de trabalhadores e empregadores. “O rumo para a reconstrução do nosso país já foi aberto. Juntos, vamos construir um país mais moderno, mais próspero e mais justo.”

Durante seu discurso, o presidente defendeu a parceria entre o governo e a iniciativa privada. “O poder público não pode fazer tudo sozinho”, disse. “Não queremos o Estado mínimo, nossas demandas sociais são muitas, mas também não queremos um Estado pesado. Queremos um Estado que garanta a igualdade de oportunidade”.

“O empreendedor, todos nós sabemos, é um criador de possibilidades. O Estado tem consciência do papel fundamental do setor privado. Ao fazê-lo, o faço ancorado na Constituição Federal. Nossa Constituição prestigia a iniciativa privada. O poder público não pode fazer tudo sozinho”, disse o presidente.

Para a criação de oportunidades, afirmou o peemebista, é necessário “combinar dois preceitos indissociáveis”: a responsabilidade fiscal e a responsabilidade social. “A irresponsabilidade fiscal é um veneno que corrói os direitos sociais”.

Ao falar da situação fiscal do país, Temer não poupou críticas ao governo de sua antecessora Dilma Rousseff. “É como se deslumbrando o abismo no horizonte, [o governo] tivesse colocado os dois pés no acelerador”, disse ele. 

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