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Tratado da ONU para comércio de armas terá de esperar

"Isso foi uma covardia impressionante do governo de Obama, que no último minuto deu uma reviravolta", declarou a diretora da Amnesty International USA

Sede da ONU em Genebra: negociador-chefe dos EUA se recusou a falar com várias dezenas de repórteres sobre a questão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 19h09.

Nova York - Um tratado da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para regular o multibilionário comércio mundial de armas terá que esperar depois que os Estados membros não conseguiram chegar a um acordo. Na sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram que precisariam de mais tempo para avaliar o acordo proposto. Posteriormente, Rússia e China também pediram um prazo maior.

"Isso foi uma covardia impressionante do governo de Obama, que no último minuto deu uma reviravolta e vetou o progresso em direção a um tratado global de armas, logo quando estava na reta final", declarou Suzanne Nossel, diretora-executiva da Amnesty International USA. "É uma incrível abdicação de liderança pelo maior exportador de armas convencionais do mundo para encerrar as negociações logo quando estavam perto de um avanço histórico."

Falando na condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto, um diplomata ocidental também culpou os Estados Unidos, alegando que "arruinaram o processo." De acordo com a fonte, é pouco provável que as negociações sejam retomadas até as eleições presidenciais de novembro. O negociador-chefe dos EUA, Thomas Countryman, se recusou a falar com várias dezenas de repórteres sobre a questão. A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, disse em um comunicado divulgado na noite de ontem que o país apoia uma segunda rodada de negociações no próximo ano. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

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Nova York - Um tratado da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para regular o multibilionário comércio mundial de armas terá que esperar depois que os Estados membros não conseguiram chegar a um acordo. Na sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram que precisariam de mais tempo para avaliar o acordo proposto. Posteriormente, Rússia e China também pediram um prazo maior.

"Isso foi uma covardia impressionante do governo de Obama, que no último minuto deu uma reviravolta e vetou o progresso em direção a um tratado global de armas, logo quando estava na reta final", declarou Suzanne Nossel, diretora-executiva da Amnesty International USA. "É uma incrível abdicação de liderança pelo maior exportador de armas convencionais do mundo para encerrar as negociações logo quando estavam perto de um avanço histórico."

Falando na condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto, um diplomata ocidental também culpou os Estados Unidos, alegando que "arruinaram o processo." De acordo com a fonte, é pouco provável que as negociações sejam retomadas até as eleições presidenciais de novembro. O negociador-chefe dos EUA, Thomas Countryman, se recusou a falar com várias dezenas de repórteres sobre a questão. A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, disse em um comunicado divulgado na noite de ontem que o país apoia uma segunda rodada de negociações no próximo ano. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

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