Trabuco: condição para Selic em 1 dígito está colocada
Presidente do Bradesco acredita que a inflação deve convergir para a meta este ano e que a demanda não está num nível que desperte grande risco para os preços
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 09h12.
Davos - O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, acredita que o cenário macroeconômico brasileiro possibilita a redução da taxa de juros para abaixo de 10%. "As condições para a Selic em um dígito estão colocadas e são favoráveis", afirmou hoje em Davos, na Suíça.
Ele acredita que a inflação deve convergir para a meta este ano e que a demanda não está num nível que desperte grande risco para os preços. Trabuco prevê crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% em 2012. Desde agosto do ano passado, o Banco Central já cortou os juros em dois pontos porcentuais, para 10,50%. Na avaliação dos economistas, a Selic ainda cairá mais. A dúvida é saber até onde a taxa irá.
O presidente do Bradesco acredita que, no médio prazo, a tendência de redução dos juros é irreversível para o Brasil. "O País irá buscar convergência com taxas de juros internacionais". Trabuco reiterou a projeção de crescimento de 20% do crédito neste ano, puxado principalmente pelas empresas.
Segundo ele, a força do mercado de trabalho dá condições para que o sistema de crédito conviva com um nível considerado baixo de inadimplência. O executivo não vê problemas no atual cenário de endividamento das famílias, pois alega que os prazos dos financiamentos são curtos. Trabuco participa do Fórum Econômico Mundial em Davos.
Davos - O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, acredita que o cenário macroeconômico brasileiro possibilita a redução da taxa de juros para abaixo de 10%. "As condições para a Selic em um dígito estão colocadas e são favoráveis", afirmou hoje em Davos, na Suíça.
Ele acredita que a inflação deve convergir para a meta este ano e que a demanda não está num nível que desperte grande risco para os preços. Trabuco prevê crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% em 2012. Desde agosto do ano passado, o Banco Central já cortou os juros em dois pontos porcentuais, para 10,50%. Na avaliação dos economistas, a Selic ainda cairá mais. A dúvida é saber até onde a taxa irá.
O presidente do Bradesco acredita que, no médio prazo, a tendência de redução dos juros é irreversível para o Brasil. "O País irá buscar convergência com taxas de juros internacionais". Trabuco reiterou a projeção de crescimento de 20% do crédito neste ano, puxado principalmente pelas empresas.
Segundo ele, a força do mercado de trabalho dá condições para que o sistema de crédito conviva com um nível considerado baixo de inadimplência. O executivo não vê problemas no atual cenário de endividamento das famílias, pois alega que os prazos dos financiamentos são curtos. Trabuco participa do Fórum Econômico Mundial em Davos.