Economia

Top-5 do Focus vê corte em fevereiro e Selic a 6,5% em 2018

Para o Top-5, a autoridade monetária deve promover uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica logo na primeira reunião do ano

BC: para 2017, a projeção segue sendo de 7 por cento (Adriano Machado/Reuters)

BC: para 2017, a projeção segue sendo de 7 por cento (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2017 às 09h18.

São Paulo - Os economistas que mais acertam as previsões passaram a ver a taxa básica de juros mais baixa em 2018 na pesquisa Focus do Banco Central, com um corte em fevereiro, depois que a autoridade monetária optou pela liberdade de ação na condução da política monetária e deixou a porta aberta para mais reduções.

Para o Top-5, a autoridade monetária deve promover uma redução na taxa básica logo na primeira reunião do ano de 0,5 ponto percentual, levando a Selic a 6,5 por cento, patamar em que ficaria até o final do ano. Para 2017, a projeção segue sendo de 7 por cento;

Entretanto, a expectativa geral do mercado no levantamento feito com mais de uma centena de especialistas continua sendo de 7 por cento para ambos os anos.

Na semana passada, o BC optou por não dar pistas sobre suas decisões futuras em relação aos juros no ano que vem, mantendo o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento, de acordo com a ata do encontro em que reduziu a taxa básica de juros para os atuais 7,5 por cento.

Assim, o BC mantém a porta aberta para fazer mais uma redução na Selic em fevereiro, primeira reunião do Copom de 2018, ou encerrar o atual ciclo de afrouxamento. No mesmo dia, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, repetiu a mensagem.

Em relação à inflação e à economia, o Focus não trouxe mudanças.

A alta do IPCA continua sendo calculada em 3,08 por cento em 2017 e em 4,02 por cento em 2018, enquanto que a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano é de 0,73 por cento e, no próximo, de 2,5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusJurosSelic

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros