Economia

Top-5 do Focus reduz projeção para Selic a 7,5% ao fim de 2018

Para 2017, as previsões do Top-5 seguiram inalteradas, a 7,75%

BC: no agregado, no entanto, os analistas mantiveram a previsão de que a Selic encerre a 8% este e o próximo ano (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: no agregado, no entanto, os analistas mantiveram a previsão de que a Selic encerre a 8% este e o próximo ano (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 24 de julho de 2017 às 09h18.

São Paulo - Os economistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, e que integram o grupo Top-5, portanto os que mais acertam as projeções, reduziram a expectativa para a taxa básica de juros para o fim de 2018 a 7,50 por cento, ante previsão anterior de 7,75 por cento, na mediana das projeções, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira.

Para 2017, as previsões do Top-5 seguiram inalteradas, a 7,75 por cento.

No agregado, no entanto, os analistas mantiveram a previsão de que a Selic encerre a 8 por cento este e o próximo ano, mesmo patamar observado na leitura passada.

Os economistas também elevaram levemente a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Eles estimam que a inflação deve encerrar o ano a 3,33 por cento, ante previsão de 3,29 por cento. Na semana passada, o governo Michel Temer anunciou aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveís, o que, na avaliação de analistas, deve trazer algum impacto para a inflação.

A previsão para a inflação medida pelo IPCA em 2018 foi mantida em 4,20 por cento.

Para a atividade econômica, os economistas mantiveram a previsão para crescimento deste ano a 0,34 por cento. Para 2018, a previsão seguiu em 2 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusIPCAJurosSelic

Mais de Economia

Em 26 anos do regime de inflação, BC descumpriu a meta em 8; carne, café e gasolina pesaram em 2024

Gasolina, café, abacate e passagens áreas: quais produtos ficaram mais caros e mais baratos em 2024

IPCA acelera, vai a 0,52% em dezembro e fecha 2024 em 4,83%, acima da meta de inflação

IBGE divulga inflação de 2024 e Galípolo deve apresentar carta a Haddad justificando estouro da meta