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Tombini: mercado de trabalho dá sinais de moderação

Medidas do governo fazem a economia brasileira desacelerar, diz o presidente do Banco Central

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 14h50.

São Paulo - O mercado de trabalho do Brasil já mostrou sinais de moderação, refletindo as medidas adotadas pelo governo para desacelerar o crescimento econômico do País, afirmou hoje o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. "Se comparado a julho de 2010, quando foram criados 182 mil empregos, houve moderação", disse Tombini, durante teleconferência. "É correto dizer que o mercado de trabalho está muito forte", mas em processo de moderação.

O Brasil criou 140.563 empregos em julho, menos do que as 181.796 vagas registradas um ano antes, segundo dados divulgados anteontem pelo Ministério do Trabalho. Em junho, foram criados 215.393 empregos, ante 212.952 empregos no mesmo mês de 2010.

A expansão do crédito também está diminuindo, disse Tombini, graças aos impostos do governo e às regulações para conter o crescimento econômico. O ritmo de aumento nas concessões de empréstimos caiu para cerca de 20% e provavelmente vai recuar ainda mais, afirmou o presidente do BC. No início deste mês, o Banco do Brasil diminuiu sua estimativa para o crescimento do crédito neste ano de 20% para 18%.

Segundo Tombini, a desaceleração da economia significa que a inflação deve convergir para a meta do governo - de 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos - até o final do ano que vem. O presidente do BC descartou a possibilidade de a inflação em 12 meses, atualmente em 6,87%, chegar no final do ano acima do teto de 6,5%. "As expectativas do mercado sobre a inflação em 2011 estão abaixo de 6,3%. Nossas expectativas são de menos de 6%, então não esperamos um rompimento em termos de inflação", avaliou.

O mercado acredita que a inflação vai encolher dois pontos porcentuais entre setembro e abril do ano que vem, previsão semelhante à do Banco Central, de acordo com Tombini. Em junho, a instituição estimou que a inflação terminaria 2012 perto de 4,8%. Esse número deve ser revisado em setembro. As informações são da Dow Jones.

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O Brasil criou 140.563 empregos em julho, menos do que as 181.796 vagas registradas um ano antes, segundo dados divulgados anteontem pelo Ministério do Trabalho. Em junho, foram criados 215.393 empregos, ante 212.952 empregos no mesmo mês de 2010.

A expansão do crédito também está diminuindo, disse Tombini, graças aos impostos do governo e às regulações para conter o crescimento econômico. O ritmo de aumento nas concessões de empréstimos caiu para cerca de 20% e provavelmente vai recuar ainda mais, afirmou o presidente do BC. No início deste mês, o Banco do Brasil diminuiu sua estimativa para o crescimento do crédito neste ano de 20% para 18%.

Segundo Tombini, a desaceleração da economia significa que a inflação deve convergir para a meta do governo - de 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos - até o final do ano que vem. O presidente do BC descartou a possibilidade de a inflação em 12 meses, atualmente em 6,87%, chegar no final do ano acima do teto de 6,5%. "As expectativas do mercado sobre a inflação em 2011 estão abaixo de 6,3%. Nossas expectativas são de menos de 6%, então não esperamos um rompimento em termos de inflação", avaliou.

O mercado acredita que a inflação vai encolher dois pontos porcentuais entre setembro e abril do ano que vem, previsão semelhante à do Banco Central, de acordo com Tombini. Em junho, a instituição estimou que a inflação terminaria 2012 perto de 4,8%. Esse número deve ser revisado em setembro. As informações são da Dow Jones.

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