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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.
Após 11 horas de reunião com os governadores, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciou na quarta-feira (16/4) nove pontos de consenso em relação à reforma tributária. O texto deverá ser enviado ao Congresso no dia 30 de abril, na forma de proposta de emenda constitucional. Não é uma reforma para melhorar o caixa da União ou dos estados, mas sim para desonerar a produção, a exportação, simplificar o sistema e promover justiça fiscal , disse Palocci, na Granja do Torto.
O governo federal conseguiu aprovação dos governadores para vários pontos que já haviam recebido sinal positivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, grupo de trabalho constituído por representantes da sociedade civil para assessorar o Executivo. Ficaram para mais tarde, porém, as definições sobre itens mais polêmicos, como a transformação da CPMF em imposto fixo e a definição do repasse do ICMS os estados industrializados e vendedores defendem que seja na origem e os estados compradores, que seja no destino.
Palocci explicou que os governadores concordaram em realizar toda a cobrança de impostos na origem, quando houver transação entre estados. As exceções ficam por conta dos setores de energia elétrica e de combustíveis. No desenho atual, o imposto é dividido entre o estado produtor e o comprador. Para evitar que o dinheiro se perca, o recolhimento será feito integralmente no estado de origem, que terá a responsabilidade de repassar a parte devida ao estado parceiro.
Os pontos acordados são os seguintes: