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Teto permitirá discussão sobre orçamento, diz Meirelles

Para o ministro, o limite para as despesas públicas com base na inflação, é uma mudança muito importante e rápida para a gestão das contas oficiais

Gastos: "estávamos preparados para enfrentar a batalha da dívida dos Estados no ano que vem", disse (Thinkstock/Rodrigo bellizzi)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 19h58.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta sexta-feira, 12, que a aprovação do teto de gastos pelo Congresso viabilizará um fato novo no Brasil: a discussão pelo parlamento sobre o orçamento federal.

Para o ministro, o limite para as despesas públicas com base na inflação, que inclusive se estenderá a outros Poderes da República e Estados, é uma mudança muito importante e rápida para a gestão das contas oficiais e vai ajudar na recuperação da confiança de famílias e empresários nas perspectivas da economia.

"E com recuperação da economia, vamos ter recuperação da arrecadação em nível pouco maior que o PIB. E espera-se que o PIB cresça", destacou o ministro. "A emenda constitucional é a forma eficaz de fazer ajuste fiscal. E eu acredito que ela será aprovada pelo Congresso."

Previdência

Meirelles disse também que, com a aprovação do teto de gastos públicos com base no IPCA pelo Congresso, será necessária a reforma da Previdência Social.

Nesta quinta-feira, 11, o ministro destacou que é muito importante a aprovação da reforma da Previdência até o final de 2017, pois, se isso não ocorrer, haveria sérios impactos às contas oficiais a partir de 2019.

Meirelles destacou que o governo decidiu que a melhor estratégia seria enviar ao Congresso primeiro a PEC que limita os gastos públicos e depois a proposta de reforma da Previdência Social. "É importante que não se realizem todas as batalhas ao mesmo tempo", comentou.

De acordo com o ministro, a atual crise e o grande desequilíbrio das contas públicas registrado há alguns anos são fatores que devem viabilizar a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo Michel Temer ao Congresso.

"Estávamos preparados para enfrentar a batalha da dívida dos Estados no ano que vem", disse.

O ministro fez os comentários em palestra de encerramento do "XI Seminário Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária" realizado pelo Banco Central em São Paulo.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta sexta-feira, 12, que a aprovação do teto de gastos pelo Congresso viabilizará um fato novo no Brasil: a discussão pelo parlamento sobre o orçamento federal.

Para o ministro, o limite para as despesas públicas com base na inflação, que inclusive se estenderá a outros Poderes da República e Estados, é uma mudança muito importante e rápida para a gestão das contas oficiais e vai ajudar na recuperação da confiança de famílias e empresários nas perspectivas da economia.

"E com recuperação da economia, vamos ter recuperação da arrecadação em nível pouco maior que o PIB. E espera-se que o PIB cresça", destacou o ministro. "A emenda constitucional é a forma eficaz de fazer ajuste fiscal. E eu acredito que ela será aprovada pelo Congresso."

Previdência

Meirelles disse também que, com a aprovação do teto de gastos públicos com base no IPCA pelo Congresso, será necessária a reforma da Previdência Social.

Nesta quinta-feira, 11, o ministro destacou que é muito importante a aprovação da reforma da Previdência até o final de 2017, pois, se isso não ocorrer, haveria sérios impactos às contas oficiais a partir de 2019.

Meirelles destacou que o governo decidiu que a melhor estratégia seria enviar ao Congresso primeiro a PEC que limita os gastos públicos e depois a proposta de reforma da Previdência Social. "É importante que não se realizem todas as batalhas ao mesmo tempo", comentou.

De acordo com o ministro, a atual crise e o grande desequilíbrio das contas públicas registrado há alguns anos são fatores que devem viabilizar a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo Michel Temer ao Congresso.

"Estávamos preparados para enfrentar a batalha da dívida dos Estados no ano que vem", disse.

O ministro fez os comentários em palestra de encerramento do "XI Seminário Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária" realizado pelo Banco Central em São Paulo.

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