Economia

Tesouro cria comitê para gestão da dívida pública federal

Segundo a pasta, a medida entra no escopo de iniciativas voltadas à ampliação da transparência e aperfeiçoamento da governança


	Moedas de Real: o Coged realizará reuniões mensais para estabelecer a estratégia de operações da dívida pública federal
 (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)

Moedas de Real: o Coged realizará reuniões mensais para estabelecer a estratégia de operações da dívida pública federal (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 10h40.

Brasília - A Secretaria do Tesouro Nacional criou o Comitê de Gerenciamento da Dívida Pública Federal (Coged) para dar apoio ao planejamento de curto, médio e longo prazo da dívida pública federal, conforme nota divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Fazenda.

Segundo a pasta, a medida entra no escopo de iniciativas voltadas à ampliação da transparência e aperfeiçoamento da governança e conformidade de processos no Tesouro, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade da dívida pública.

Em relação à gestão da dívida, o Tesouro atua para suprir as necessidades de financiamento do governo ao menor custo no longo prazo, observando a manutenção de níveis prudentes de riscos e buscando também o bom funcionamento do mercado brasileiro de títulos públicos.

O Coged realizará reuniões mensais para estabelecer a estratégia de operações da dívida pública federal, sendo que deverá apresentar ao Tesouro até o dia 31 de outubro de cada ano uma proposta de estrutura desejada da dívida no longo prazo. Até 30 de dezembro, definirá o cronograma anual de leilões da dívida pública mobiliária federal interna, entre outras atribuições.

A criação do Coged foi instituída em portaria publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaMinistério da FazendaTesouro Nacional

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto