Economia

Terceiro trimestre deve retomar crescimento, diz economista

José Márcio Camargo, da consultoria Opus, não acredita em tendência de estagnação da economia brasileira

Índice de Atividade Econômica do Banco Central ficou praticamente estável em junho (.)

Índice de Atividade Econômica do Banco Central ficou praticamente estável em junho (.)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2010 às 16h17.

Brasília – O Indicador de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) tem mostrado um arrefecimento forte da economia, mas, para o professor da PUC-RJ e consultor da Opus, José Márcio de Camargo, a desaceleração registrada não significa tendência de estagnação da economia. “Indicadores do mês de julho apontam sinais de que no terceiro trimestre haverá recuperação”, avalia o economista.

O economista aposta que no próximo trimestre, o Produto Interno Bruto deve crescer entre 4% e 4,5%. “É bem menor dos 11% do primeiro trimestre do ano, mas são números sustentáveis”, explica.

Para o consultor, os dados do BC não representam risco imediato de estagnação da economia. “O resultado do segundo trimestre é isolado e só haverá problema se ele se repetir. O que provavelmente vamos ver é uma trajetória de redução de crescimento”, disse ele.

Segundo o Camargo, a economia global vive um momento de instabilidade, o que torna difícil traçar cenários para o futuro para o Brasil e para o mundo. Apesar disso, a expectativa do professor é otimista. “Os economistas ainda sabem muito pouco sobre os efeitos colaterais das políticas econômicas para combater a recessão, mas há sintomas de que o mundo está melhorando”.

 

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosMercado financeiroPIB

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos