Economia

Tempo seco deve beneficiar colheita de soja em MT, diz Somar

Expectativa é de que a colheita do grão seja bastante adiantada nesta temporada

Soja: consultoria AgRural estimou que sejam colhidas mais de 7 milhões de toneladas do grão em Mato Grosso até o fim de janeiro (Ty Wright/Bloomberg/Bloomberg)

Soja: consultoria AgRural estimou que sejam colhidas mais de 7 milhões de toneladas do grão em Mato Grosso até o fim de janeiro (Ty Wright/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2016 às 11h16.

São Paulo - O tempo mais seco em Mato Grosso nos próximos dias deverá favorecer a colheita das primeiras lavouras de soja do Estado, ajudando a colocar no mercado de forma antecipada os grãos da safra 2016/17, disse nesta segunda-feira a Somar Meteorologia.

"Para áreas prontas para a colheita em Mato Grosso, o atual período mais seco favorecerá a atividade", disse a Somar, em um relatório diário.

Dados da empresa mostram, por exemplo, que a parte sul de Mato Grosso não recebeu nenhuma chuva nos últimos três dias e terá baixos acumulados até 30 de dezembro.

Na semana passada, representantes dos produtores de Mato Grosso disseram que já havia registros isolados de colheita em algumas regiões do Estado e que o trabalho iria se intensificar após o Natal.

De modo geral, a expectativa é de que a colheita será bastante adiantada nesta temporada, especialmente se o tempo seco colaborar com os trabalhos, uma vez que o plantio ocorreu de maneira acelerada entre setembro e novembro.

A consultoria AgRural estimou que sejam colhidas mais de 7 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso até o fim de janeiro, caso o tempo seco permita. Os agricultores precisam de solo e plantas com baixa umidade para facilitar a operação das colheitadeiras.

Em anos anteriores, a colheita em janeiro no Estado havia sido bastante tímida, com trabalhos ocorrendo em grande escala a partir de fevereiro.

Para o período após 5 de janeiro, a Somar cita divergências nos modelos climáticos para as áreas com potencial de colheita.

"Enquanto o modelo acoplado do CPTEC-INPE indica volta da chuva para o centro e norte do Brasil, a simulação americana GFS mantém o padrão de chuva somente sobre o sul do país... Trata-se de algo que necessitará de monitoramento frequente nos próximos dias", destacou o relatório.

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