Economia

Taxa de desemprego nos Estados Unidos cai para 3,5% em novembro

Nos últimos 12 meses, salários aumentaram 3,1%, superando pela segunda vez o aumento homólogo de 3% em relação ao ano anterior

Estados Unidos: nos últimos 12 meses, os salários aumentaram 3,1%, superando pela segunda vez o aumento homólogo de 3% em relação ao ano anterior (Olaser/Getty Images)

Estados Unidos: nos últimos 12 meses, os salários aumentaram 3,1%, superando pela segunda vez o aumento homólogo de 3% em relação ao ano anterior (Olaser/Getty Images)

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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 11h59.

Última atualização em 6 de dezembro de 2019 às 12h01.

Washington —  A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu um décimo, indo para 3,5% em novembro, em um mês em que 266 mil novos empregos foram criados, informou o governo americano nesta sexta-feira.

A economia dos EUA continua próximo ao pleno emprego, e a criação de mais de 260 mil novos postos de trabalho excedeu em muito as expectativas dos analistas, que era de 180 mil.

Um dos principais focos do relatório do Departamento do Trabalho é o aumento dos salários, que subiu em média 0,2% em novembro, para US$ 28,29 por hora.

Nos últimos 12 meses, os salários aumentaram 3,1%, superando pela segunda vez o aumento homólogo de 3% em relação ao ano anterior, pela segunda vez desde 2009, e espera-se que continuem subindo devido ao impulso mantido pelo mercado de trabalho.

Este foi o 110º mês consecutivo do crescimento do emprego nos EUA, o maior período registrado no mercado de trabalho.

Os dados positivos de contratação confirmam que a economia americana continua em um bom ritmo, apesar da desaceleração global e das tensões com vários de seus parceiros comerciais, especialmente com a China.

Nesse sentido, é provável que a Federal Reserve (Fed) decida manter as taxas de juros no intervalo atual no momento, entre 1,5% e 1,75%, depois de reduzi-las três vezes consecutivas.

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