Economia

Supermercados têm alta de 5% nas vendas em novembro

Desempenho levou o acumulado do ano para um crescimento de 1,51 por cento nas vendas na comparação anual

Supermercado: resultado de vendas veio acima da esperada pela Abras (.)

Supermercado: resultado de vendas veio acima da esperada pela Abras (.)

R

Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 12h12.

Última atualização em 21 de dezembro de 2016 às 12h55.

São Paulo - As vendas reais dos supermercados do Brasil subiram 5 por cento em novembro sobre o mesmo período de 2015, mas recuaram 0,23 por cento sobre outubro, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, Abras.

O desempenho levou o acumulado do ano para um crescimento de 1,51 por cento nas vendas na comparação anual, performance acima da esperada pela entidade.

"O resultado acumulado foi melhor do que prevíamos, e isso nos favorece um otimismo maior para dezembro, época de maior venda do setor", afirmou o superintendente da Abras, Márcio Milan, em comunicado à imprensa. "Muitas pessoas estão deixando as compras de Natal para a última hora com o objetivo de aproveitar algumas promoções", acrescentou.

Segundo Milan, o resultado das vendas neste ano pode ficar "um pouco" acima da expectativa por crescimento em torno de 1 por cento.

A entidade começou este ano esperando um recuo de 1,8 por cento nas vendas, depois de queda de 1,9 por cento no faturamento em 2015, que marcou o primeiro recuo desde 2006.

As ações do Grupo Pão de Açúcar, maior do setor no país, exibiam alta de 1,14 por cento às 12:47, enquanto o Ibovespa tinha ganho de 0,17 por cento.

O crescimento das vendas em novembro na comparação anual ocorreu apesar de um avanço de 10,4 por cento no valor da cesta de produtos, segundo apuração da empresa de pesquisa de mercado GfK e da Abras.

O valor da cesta no mês passado foi de 480,69 reais ante 435,29 um ano antes. Na comparação com outubro deste ano, houve recuo de 0,82 por cento.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraSupermercadosVendas

Mais de Economia

Em carta a Haddad, Galípolo cita dólar, alimentos e quadro fiscal ao explicar inflação fora da meta

Em vídeo, Lula reforça que governo não vai taxar transferências via Pix

Potencial econômico da China é visto como forte por mais de 70% globalmente

China amplia déficit e intensifica políticas fiscais para crescimento em 2025