Standard & Poor's descarta rebaixamento iminente da Espanha
A S&P explicou que se a Espanha dispusesse dos 100 bilhões emprestados pela eurozona, do país aumentaria para mais de 80% do PIB entre 2012 e 2014
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2012 às 18h31.
Madri - A agência Standard & Poor"s (S&P) disse nesta segunda-feira que a decisão do governo espanhol de pedir ajuda europeia para sanear seu setor financeiro "não terá efeitos imediatos" na qualificação da dívida soberana espanhola, atualmente em "BBB+".
Em comunicado, a S&P explicou que, segundo seus cálculos, se a Espanha dispusesse totalmente dos 100 bilhões de euros que a eurozona pôs à sua disposição para sanear os bancos através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, a dívida líquida do país aumentaria para mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2012 e 2014.
Ao mesmo tempo, assinalou que o importe do empréstimo computará como dívida do Estado.
Finalmente, a agência detalha que se o empréstimo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira superar os 100 bilhões de euros previstos atualmente, seria possível restringir o acesso da Espanha aos mercados de capitais.
Madri - A agência Standard & Poor"s (S&P) disse nesta segunda-feira que a decisão do governo espanhol de pedir ajuda europeia para sanear seu setor financeiro "não terá efeitos imediatos" na qualificação da dívida soberana espanhola, atualmente em "BBB+".
Em comunicado, a S&P explicou que, segundo seus cálculos, se a Espanha dispusesse totalmente dos 100 bilhões de euros que a eurozona pôs à sua disposição para sanear os bancos através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, a dívida líquida do país aumentaria para mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2012 e 2014.
Ao mesmo tempo, assinalou que o importe do empréstimo computará como dívida do Estado.
Finalmente, a agência detalha que se o empréstimo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira superar os 100 bilhões de euros previstos atualmente, seria possível restringir o acesso da Espanha aos mercados de capitais.