Economia

SP apresenta reforma da Previdência com economia de R$ 32 bi em 10 anos

Projeto prevê idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens para servidores estaduais, além de outras regras

João Doria: o governo do tucano propõe elevar, de 11% para 14%, a alíquota da contribuição (Christopher Goodney/Bloomberg)

João Doria: o governo do tucano propõe elevar, de 11% para 14%, a alíquota da contribuição (Christopher Goodney/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2019 às 14h11.

Última atualização em 8 de novembro de 2019 às 14h18.

São Paulo — O governo de São Paulo apresentou nesta sexta-feira um projeto de reforma da previdência dos servidores do Estado com o qual prevê ter uma economia de 32 bilhões de reais em 10 anos.

O projeto, que será encaminhado à Assembleia Legislativa, prevê idade mínima para aposentadoria de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Já o tempo mínimo de contribuição passa de 35 para 25 anos.

 

Além disso, o governo de João Doria propõe elevar, de 11% para 14%, a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores. O objetivo é de que as novas regras entrem em vigor 90 dias após a aprovação do projeto pelos parlamentares. O projeto prevê ainda contribuição de 14% para inativos.

Segundo comunicado do governo paulista, serão mantidas regras especiais para professores, policiais e pessoas com deficiência. Servidores na ativa terão regras de transição, mas os que já cumpriram os requisitos para se aposentar não serão atingidos, nem os já aposentados.

Pela contas do governo paulista, pelo modelo atual de previdência, em 2022 os gastos com os 550 mil aposentados e pensionistas no Estado ultrapassarão o despendido com os 643 mil servidores da ativa.

Acompanhe tudo sobre:João Doria JúniorReforma da Previdênciasao-paulo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto