Economia

Dados de emprego nos EUA sinalizam melhora para a economia

A taxa de desemprego recuou para 7,7 por cento no país


	Fila em feira de emprego nos EUA: embora economistas esperassem um acréscimo de 160 mil empregos em fevereiro, 236 mil trabalhadores foram contratados
 (John Moore/Getty Images)

Fila em feira de emprego nos EUA: embora economistas esperassem um acréscimo de 160 mil empregos em fevereiro, 236 mil trabalhadores foram contratados (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 16h24.

Washington - Os empregadores norte-americanos adicionaram um número melhor que o esperado de 236 mil trabalhadores às suas folhas de pagamento em fevereiro, e a taxa de desemprego caiu para uma mínima em quatro anos, oferecendo um sinal positivo sobre a saúde da economia.

Os dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta sexta-feira mostraram que a economia ganha ritmo, apesar do golpe representado por aumentos de impostos e profundos cortes de gastos do governo.

"Foi um número forte e um dos raros casos em que estamos a todo vapor", afirmou o economista-sênior para Estados Unidos no RBC Capital Markets em Nova York, Jacob Oubina.

A taxa de desemprego caiu para 7,7 por cento, menor nível desde dezembro de 2008, ante 7,9 por cento em janeiro. O declínio reflete ganhos de emprego mas também o fato de pessoas deixarem a força de trabalho.

O relatório, que mostrou amplos ganhos generalizados nos setores, foi outro sinal da saúde da economia, que já impulsionou o Dow Jones para máximas recordes. Economistas esperavam um acréscimo de 160 mil empregos.

Outro informe divulgado nesta sexta-feira mostrou que os estoques no atacado subiram no ritmo mais rápido em mais de um ano em janeiro, à medida que as empresas do setor de construção e de computadores aumentaram seus estoques, apesar de as vendas terem caído pela primeira vez em três meses.

O Departamento do Comércio informou que os estoques no atacado cresceram 1,2 por cento, para 504,4 bilhões de dólares, depois da alta revisada de 0,1 por cento em dezembro. O resultado marcou o ritmo mais rápido de crescimento desde dezembro de 2011.

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