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Sobrevivência de empresas no Brasil alcança 81,3% em 2012

Dados fazem parte do estudo "Demografia das Empresas", feito pelo IBGE, um amplo perfil sobre as instituições de pessoa jurídica do Brasil

De acordo com o censo realizado pelo governo, em 2012 foram abertas 859.992 novas companhias e fechadas outras 799.419 firmas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 17h03.

Rio de Janeiro - O Brasil contava com cerca de 4,6 milhões de empresas em 2012, das quais 3,7 milhões existiam há mais de um ano, uma taxa recorde de 81,3% de sobreviência, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Das 4,5 milhões de empresas de 2011, 80,8% tinham mais de um ano de vida contra 77,8% entre a mesma quantidade de companhias em 2010. Em 2009, o índice foi de 77,8% em um universo de 4,2 milhões de firmas, menor que o registrado em 2008 (78,2%).

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Os dados fazem parte do estudo "Demografia das Empresas", feito pelo IBGE, um amplo perfil sobre as instituições de pessoa jurídica do Brasil.

De acordo com o censo realizado pelo governo, além das 3,7 milhões de empresas que se mantiveram ativas entre 2011 e 2012, neste último ano foram abertas 859.992 novas companhias e fechadas outras 799.419 firmas.

O número de firmas que encerrou suas atividades em 2012 foi equivalente a 17,4% do total, porcentagem inferior aos 19% de 2011, e o menor desde que o estudo começou a ser realizado em 2008.

Segundo o IBGE, as empresas operantes no final de 2012 contavam com 33,9 milhões de empregados assalariados, dos quais 97,2% trabalhavam para firmas com mais de um ano de vida e apenas 2,8% para as criadas no ano da avaliação.

Os empregos no setor privado no Brasil aumentaram 3,7% em 2012, a menor taxa de crescimento desde 2008 e muito inferior aos 6,1% atingidos em 2011.

As companhias que fecharam suas portas em 2012 tinham 453.082 trabalhadores assalariados, equivalente a 1,3% do total de empregados formais da iniciativa privada do país nesse ano.

Em 2011, quando 864.035 firmas encerraram suas portas, menos pessoas perderam emprego (410.400), segundo o IBGE.

O setor que registrou o maior número de novas empresas foi o de construção civil, com um índice de renovação de 27,1%.

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