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Setor público cumpre até junho 47% da meta fiscal

Em igual período de 2011, o governo havia cumprido 61% da meta

Em 2012, o compromisso do setor público é economizar R$ 139,8 bilhões para pagar os juros da dívida (Marcelo Calenda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 14h28.

Brasília - O setor público consolidado cumpriu menos da metade da meta fiscal do ano nos primeiros seis meses de 2012. Dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central mostram que o governo alcançou 47% da meta de janeiro a junho. Em igual período de 2011, o governo havia cumprido 61% da meta.

Em 2012, o compromisso do setor público é economizar R$ 139,8 bilhões para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário. Na primeira metade do ano, o valor acumulado chegou a R$ 65,659 bilhões. Pouco menos da metade, portanto.

"A trajetória (das contas públicas) em 2012 é diferente da do ano passado", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel. "Já temos uma perspectiva de sinais de retomada do crescimento no segundo semestre. Já começamos a ver os sinais em julho. Aguardem os próximos números", respondeu, ao ser questionado sobre quais seriam os indicadores que sinalizam a retomada da economia.

Maciel segue otimista com o cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões no ano porque, segundo ele, a economia vai crescer a um ritmo mais forte na segunda metade do ano, o que vai garantir o aumento da receita obtida com impostos. "Com a perspectiva de retomada do crescimento da economia, haverá recuperação da receita, especialmente dos impostos que são mais sensíveis à atividade econômica", disse.

Usando a mesma explicação da última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), Maciel explicou o otimismo com os próximos meses pelo fato de que a economia ainda não reagiu completamente aos estímulos anunciados pela equipe econômica. "As medidas têm efeitos cumulativos e impacto defasado. Certamente, esses impactos se acentuarão no segundo semestre", disse.

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Em 2012, o compromisso do setor público é economizar R$ 139,8 bilhões para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário. Na primeira metade do ano, o valor acumulado chegou a R$ 65,659 bilhões. Pouco menos da metade, portanto.

"A trajetória (das contas públicas) em 2012 é diferente da do ano passado", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel. "Já temos uma perspectiva de sinais de retomada do crescimento no segundo semestre. Já começamos a ver os sinais em julho. Aguardem os próximos números", respondeu, ao ser questionado sobre quais seriam os indicadores que sinalizam a retomada da economia.

Maciel segue otimista com o cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões no ano porque, segundo ele, a economia vai crescer a um ritmo mais forte na segunda metade do ano, o que vai garantir o aumento da receita obtida com impostos. "Com a perspectiva de retomada do crescimento da economia, haverá recuperação da receita, especialmente dos impostos que são mais sensíveis à atividade econômica", disse.

Usando a mesma explicação da última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), Maciel explicou o otimismo com os próximos meses pelo fato de que a economia ainda não reagiu completamente aos estímulos anunciados pela equipe econômica. "As medidas têm efeitos cumulativos e impacto defasado. Certamente, esses impactos se acentuarão no segundo semestre", disse.

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