Economia

Setor privado gera mais de 1,3 milhão de empregos formais em 2006

Indústria de transformação, serviços, comércio e construção civil registraram maior crescimento

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

Em nove meses, o Brasil viu surgirem mais de 1,3 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. De janeiro a setembro deste ano, foram gerados 1.383.805 empregos formais pela iniciativa privada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (19/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em comparação com o mesmo período de 2005, o resultado representa queda de 2%.

Desde o início do governo Lula, foram gerados 4.806.495 postos com carteira assinada. Se forem considerados os empregos públicos, o total sobe para quase 6 milhões de janeiro de 2003 a setembro de 2006. Apesar de ser muito inferior à promessa eleitoral de criação de 10 milhões de empregos formais, feita em 2002 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número mostra-se bastante superior ao total de postos de trabalho com carteira assinada (2.039.985) criados entre janeiro de 1999 e setembro de 2002, período do segundo governo Fernando Henrique Cardoso.

Setores de atividade

O emprego formal se expandiu em quase todos os setores da atividade econômica em setembro. As áreas que registraram maior crescimento foram a indústria de transformação, com 346.644 novos postos de trabalho; o setor de serviços, comércio e a construção civil. A agricultura foi o único setor a apresentar redução no contigente de assalariados, com a eliminação de 21.229 postos de trabalho. De acordo com o ministério, a retração está associada a fatores sazonais, como a entressafra do café em Minas Gerais.

Na divisão por estados, São Paulo fica em primeiro, com 50.372 novos postos. Alagoas e Pernambuco aparecem em seguida. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a perspectiva é de que ocorra uma queda sazonal no setor de empregos formais até dezembro. "Historicamente, há sempre uma queda no nível de emprego a partir de outubro, sendo que no último mês acontecem dispensas no mercado de trabalho, devido aos empregos temporários motivados pelas festas de fim de ano", explica Marinho. O ministro aposta no crescimento da economia em 2007, impulsionando a geração de mais postos de trabalho.

Com informações da Agência Brasil.

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