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Setor gráfico registra déficit comercial pelo quinto ano

Desde 2007, a indústria registra déficits em sua balança; o último superávit comercial foi em 2006, com saldo de US$ 64,4 milhões

De acordo a Abigraf, a última vez que a indústria gráfica brasileira obteve superávit comercial foi em 2006 (Patxi Aguado/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 18h56.

São Paulo - A indústria gráfica brasileira afirma que o superávit registrado pela balança comercial brasileira em 2011, anunciado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não reflete a realidade vivida pelo setor. Desde 2007, a indústria registra déficits em sua balança, de acordo com nota à imprensa distribuída na tarde de hoje.

Segundo dados do Departamento Econômico da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), entre janeiro e novembro de 2011, o saldo comercial do setor ficou negativo em US$ 269,54 milhões, resultado 46,3% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando o déficit foi US$ 144,57 milhões.

De acordo a Abigraf, a última vez que a indústria gráfica brasileira obteve superávit comercial foi em 2006, com saldo de US$ 64,4 milhões. Em 2007, o déficit foi de US$ 40,67 milhões. No ano seguinte, o déficit cresceu para US$ 114,42 milhões. Em 2009, o déficit recuou em relação ao ano anterior mas foi de US$ 77,86.

"Estamos amargando os efeitos da falta de competitividade causada pelo impacto absurdo do Custo Brasil", avalia o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, referindo-se aos encargos tributários e trabalhistas.

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Segundo dados do Departamento Econômico da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), entre janeiro e novembro de 2011, o saldo comercial do setor ficou negativo em US$ 269,54 milhões, resultado 46,3% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando o déficit foi US$ 144,57 milhões.

De acordo a Abigraf, a última vez que a indústria gráfica brasileira obteve superávit comercial foi em 2006, com saldo de US$ 64,4 milhões. Em 2007, o déficit foi de US$ 40,67 milhões. No ano seguinte, o déficit cresceu para US$ 114,42 milhões. Em 2009, o déficit recuou em relação ao ano anterior mas foi de US$ 77,86.

"Estamos amargando os efeitos da falta de competitividade causada pelo impacto absurdo do Custo Brasil", avalia o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, referindo-se aos encargos tributários e trabalhistas.

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