Setor de máquinas tem queda de 5,7% na receita em 2013
Segundo presidente-executivo da Abimaq, expectativa não é otimista para 2014
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 17h03.
São Paulo - A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou 2013 com queda de 5,7 por cento no faturamento, para 79,079 bilhões de reais, no segundo ano consecutivo de retração, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, Abimaq.
A queda foi mais intensa que o recuo de 3,4 por cento em 2012. Além do desempenho fraco do setor industrial brasileiro, as importações de máquinas e equipamentos pelo país também pesaram, com alta de 7 por cento, a 32,617 bilhões de dólares.
Para 2014, a expectativa não é otimista, afirmou o presidente-executivo da entidade, José Velloso. "A situação continua piorando desde o começo do segundo semestre de 2012", disse ele, afirmando que o setor espera para este ano repetir os 79 bilhões de reais de faturamento de 2013.
"Não tem nada que nos diga que situação vai se reverter. A carteira (de encomendas) continua muito baixa, equivalente a três meses e o Nuci (uso de capacidade) em torno de 72 por cento", acrescentou.
Em 2013, a indústria de máquinas e equipamentos do Brasil teve apenas dois meses de vendas maiores que 2012.
Segundo Velloso, o Brasil deve ter alta de 2,4 por cento no PIB em 2014, com formação bruta de capital fixo de 19 por cento, perto dos 18,6 por cento previstos para o ano passado.
Em dezembro apenas, a indústria de máquinas e equipamentos do Brasil registrou queda de 11,6 por cento no faturamento sobre o mesmo período de 2012, a 5,55 bilhões de reais. Na comparação com novembro, a queda foi de 9,5 por cento.
"Observou-se ao longo do primeiro semestre de 2013 uma melhora gradativa da taxa de desempenho das vendas do setor, mas que foi seguida de estabilidade e finalmente por forte queda (...) em 2013", afirmou a Abimaq em apresentação.
O consumo aparente, que mede vendas internas mais importações, menos exportações, somou 122,28 bilhões de reais em 2013, alta de 5,6 por cento incentivado pela valorização do dólar contra o real. "Ao eliminarmos o efeito cambial, observa-se um resultado muito aquém das necessidades do país, com 0,2 por cento de queda no período", disse a entidade.
A balança comercial do setor seguiu negativa, mostrando déficit em 2013 de 20,14 bilhões de dólares, alta de 18 por cento sobre 2012. O último superávit da indústria foi em 2005.
São Paulo - A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou 2013 com queda de 5,7 por cento no faturamento, para 79,079 bilhões de reais, no segundo ano consecutivo de retração, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, Abimaq.
A queda foi mais intensa que o recuo de 3,4 por cento em 2012. Além do desempenho fraco do setor industrial brasileiro, as importações de máquinas e equipamentos pelo país também pesaram, com alta de 7 por cento, a 32,617 bilhões de dólares.
Para 2014, a expectativa não é otimista, afirmou o presidente-executivo da entidade, José Velloso. "A situação continua piorando desde o começo do segundo semestre de 2012", disse ele, afirmando que o setor espera para este ano repetir os 79 bilhões de reais de faturamento de 2013.
"Não tem nada que nos diga que situação vai se reverter. A carteira (de encomendas) continua muito baixa, equivalente a três meses e o Nuci (uso de capacidade) em torno de 72 por cento", acrescentou.
Em 2013, a indústria de máquinas e equipamentos do Brasil teve apenas dois meses de vendas maiores que 2012.
Segundo Velloso, o Brasil deve ter alta de 2,4 por cento no PIB em 2014, com formação bruta de capital fixo de 19 por cento, perto dos 18,6 por cento previstos para o ano passado.
Em dezembro apenas, a indústria de máquinas e equipamentos do Brasil registrou queda de 11,6 por cento no faturamento sobre o mesmo período de 2012, a 5,55 bilhões de reais. Na comparação com novembro, a queda foi de 9,5 por cento.
"Observou-se ao longo do primeiro semestre de 2013 uma melhora gradativa da taxa de desempenho das vendas do setor, mas que foi seguida de estabilidade e finalmente por forte queda (...) em 2013", afirmou a Abimaq em apresentação.
O consumo aparente, que mede vendas internas mais importações, menos exportações, somou 122,28 bilhões de reais em 2013, alta de 5,6 por cento incentivado pela valorização do dólar contra o real. "Ao eliminarmos o efeito cambial, observa-se um resultado muito aquém das necessidades do país, com 0,2 por cento de queda no período", disse a entidade.
A balança comercial do setor seguiu negativa, mostrando déficit em 2013 de 20,14 bilhões de dólares, alta de 18 por cento sobre 2012. O último superávit da indústria foi em 2005.