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Setor de hotéis espera 90% de ocupação no Rio durante o verão

Entidade do setor está confiante que marca será atingida durante toda a estação

A entidade aponta que são necessários mais quartos na cidade para os próximos anos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2011 às 14h37.

Rio de Janeiro - O verão, que começou no último dia 22, deve manter em alta os resultados que o setor hoteleiro no Rio de Janeiro vêm celebrando nos últimos meses. A estimativa da Associação de Hotéis do Rio é alcançar uma média de 90% de ocupação na rede, no período de janeiro a março do ano que vem.

A mesma taxa já foi alcançada no mês passado, de acordo com levantamentos da entidade.“Novembro, que é um mês em que não tivemos nenhum grande evento no Rio de Janeiro, fechamos com cerca de 90% de ocupação. É uma marca histórica para este mês”, destacou o presidente da associação, Alfredo Lopes, lembrando que a conta já inclui 500 unidades (quartos) construídas em 2011 para atender o turismo local.

Mas os recordes obtidos pelo setor, que, segundo Lopes, enfrentou um período de estagnação nos últimos 20 anos, precisam agora ser encarados como desafio.

Apesar de o Rio de Janeiro estar entre os principais destinos turísticos do Brasil, a capital fluminense só conta com 30 mil quartos para atender turistas. O número, que engloba desde unidades em albergues até hotéis cinco estrelas, representa pouco menos da metade da oferta disponível na capital paulista, por exemplo. A rede hoteleira de São Paulo dispõe, atualmente, de mais de 62 mil quartos.

“Os terrenos da orla o mercado imobiliário ocupou. Em Copacabana, Ipanema e Leblon [bairros da zona sul da cidade] não tem mais terreno [para a construção de novos hotéis]. Na Barra da Tijuca até o Recreio [zona oeste], você tem uns cinco terrenos, no máximo”, ressaltou Lopes.

Se considerar a estimativa e a exigência que o Comitê Olímpico Internacional (COI) apresentou ao governo local para atender à demanda turística nos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro tem um déficit de 10 mil unidades na rede hoteleira. O COI calcula que seja necessária, no mínimo, a disponibilidade de 40 mil apartamentos.

“Hoje já temos 5,6 mil unidades aprovadas pela prefeitura e em construção. Essas unidades ficarão prontas para a Copa do Mundo, embora não fossem necessárias [a Copa do Mundo, de 2014, será realizada em várias capitais brasileiras]. Mas, com certeza as pessoas que estarão em outros estados vão querer passar pelo Rio”, avaliou Alfredo Lopes.

Segundo ele, os outros apartamentos a serem construídos para superar o déficit hoteleiro para as Olimpíadas estarão concluídos até 2016, com um investimento, inicialmente estimado, de mais de R$ 1 milhão. “Acho até que devemos superar essa expectativa dos 10 mil novos quartos em função da grande procura e da pressão do mercado internacional hoteleiro no Rio de Janeiro”, destacou o empresário, ao lembrar os investimentos que vêm sendo feitos por grandes grupos brasileiros e internacionais no setor.

Bandeiras como a da rede Windsor e BHG (Brazil Hospitality Group) vêm cumprindo um cronograma de ampliação, reforma e novos investimentos em redes sediadas na capital fluminense. Outras iniciativas que podem contribuir para a superação desse déficit é a reabertura de alguns dos tradicionais hotéis do Rio de Janeiro, como o Glória, que está sendo reformado pelo grupo EBX, e o Hotel Nacional, que estava fechado desde 1995. Lopes acredita que os dois hotéis, situados na zona sul da capital, devem começar a funcionar a partir de 2014.

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Rio de Janeiro - O verão, que começou no último dia 22, deve manter em alta os resultados que o setor hoteleiro no Rio de Janeiro vêm celebrando nos últimos meses. A estimativa da Associação de Hotéis do Rio é alcançar uma média de 90% de ocupação na rede, no período de janeiro a março do ano que vem.

A mesma taxa já foi alcançada no mês passado, de acordo com levantamentos da entidade.“Novembro, que é um mês em que não tivemos nenhum grande evento no Rio de Janeiro, fechamos com cerca de 90% de ocupação. É uma marca histórica para este mês”, destacou o presidente da associação, Alfredo Lopes, lembrando que a conta já inclui 500 unidades (quartos) construídas em 2011 para atender o turismo local.

Mas os recordes obtidos pelo setor, que, segundo Lopes, enfrentou um período de estagnação nos últimos 20 anos, precisam agora ser encarados como desafio.

Apesar de o Rio de Janeiro estar entre os principais destinos turísticos do Brasil, a capital fluminense só conta com 30 mil quartos para atender turistas. O número, que engloba desde unidades em albergues até hotéis cinco estrelas, representa pouco menos da metade da oferta disponível na capital paulista, por exemplo. A rede hoteleira de São Paulo dispõe, atualmente, de mais de 62 mil quartos.

“Os terrenos da orla o mercado imobiliário ocupou. Em Copacabana, Ipanema e Leblon [bairros da zona sul da cidade] não tem mais terreno [para a construção de novos hotéis]. Na Barra da Tijuca até o Recreio [zona oeste], você tem uns cinco terrenos, no máximo”, ressaltou Lopes.

Se considerar a estimativa e a exigência que o Comitê Olímpico Internacional (COI) apresentou ao governo local para atender à demanda turística nos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro tem um déficit de 10 mil unidades na rede hoteleira. O COI calcula que seja necessária, no mínimo, a disponibilidade de 40 mil apartamentos.

“Hoje já temos 5,6 mil unidades aprovadas pela prefeitura e em construção. Essas unidades ficarão prontas para a Copa do Mundo, embora não fossem necessárias [a Copa do Mundo, de 2014, será realizada em várias capitais brasileiras]. Mas, com certeza as pessoas que estarão em outros estados vão querer passar pelo Rio”, avaliou Alfredo Lopes.

Segundo ele, os outros apartamentos a serem construídos para superar o déficit hoteleiro para as Olimpíadas estarão concluídos até 2016, com um investimento, inicialmente estimado, de mais de R$ 1 milhão. “Acho até que devemos superar essa expectativa dos 10 mil novos quartos em função da grande procura e da pressão do mercado internacional hoteleiro no Rio de Janeiro”, destacou o empresário, ao lembrar os investimentos que vêm sendo feitos por grandes grupos brasileiros e internacionais no setor.

Bandeiras como a da rede Windsor e BHG (Brazil Hospitality Group) vêm cumprindo um cronograma de ampliação, reforma e novos investimentos em redes sediadas na capital fluminense. Outras iniciativas que podem contribuir para a superação desse déficit é a reabertura de alguns dos tradicionais hotéis do Rio de Janeiro, como o Glória, que está sendo reformado pelo grupo EBX, e o Hotel Nacional, que estava fechado desde 1995. Lopes acredita que os dois hotéis, situados na zona sul da capital, devem começar a funcionar a partir de 2014.

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